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Posts Tagged ‘Protesto’

Quantos deputados dos Açores são bombeiros? Não sei, mas não tenho sido notificado da ocorrência de ao tocar o alarme dos bombeiros o parlamento ser suspenso para irem ajudar a apagar fogos, mas na sequência do luto nacional, enquanto o português vai para o trabalho com o coração mais ou menos condoído pela catástrofe, os deputados adiam o trabalho ao abrigo do luto.

Será que vão entretanto preparar uma legislação ou questões que obriguem os executivos a serem mais eficazes na prevenção para nas próximas catástrofes termos menos mortes? Suspeito que não.

Apenas iremos assistir a umas declarações de pesar de circunstância e tudo o resto ficará mal na mesma e os deputados, culpados de não haver mais exigências de prevenção eficazes, ficam mais um dia em casa, enquanto os restantes açorianos e portugueses trabalham…

Todos somos iguais, mas até nos lutos há diferenças entre o povo e os políticos.

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Não conheço outro feriado nacional de origem civil dependente do calendário de uma festa religiosa como o Dia da Autonomia ou Dia dos Açores. Este ano com as celebrações centradas na Horta e com a presença de S. Exa. o Presidente da República. Apesar do maior brilho das comemorações em 2017, penso que nenhum dos vícios que ataca o regime autonómico atual será corrigido, desvios dos princípios da autonomia que tanto têm prejudicado as ilhas mais pequenas dos Açores, incluindo o Faial.

Brazão

Brasão dos Açores

Apesar do orgulho que me liga à açorianidade, não me sinto motivado para aderir ao desfiles de vaidades e às bajulações a políticos que em nome do politicamente correto e da estratégia da alienação promovem festividades organizadas pelas forças da sociedade e assim conseguem silenciar o mal que lavra na autonomia dos Açores e o preservam e o reforçam, dando deste modo lugar a um modelo autonómico onde a solidariedade para as parcelas económicas mais fracas do Arquipélago e o crescimento equilibrado, sustentado e extensivo às ilhas menores deixou de ser uma prioridade arquipelágica, como o foi no início desta Autonomia, e vai sendo cada vez mais substituído por um centralismo doentio e egoísta a favor do maior centro económico e populacional desta Região.

Lamento, mas como cidadão consciente digo não a isto e a esta festa de alienação típica de uma democracia doente, antes só, do que integrar-me nisto de uma forma interesseiramente hipócrita ou por me ter deixado alienar.

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Ouvi na RTP-Açores que a entidade regional abriu um concurso de 22 médicos especialistas para a Região, destes, só um se destina ao hospital da Horta. Este estabelecimento de saúde cobre mais de 15% do povo Açoriano e apesar das saídas de médicos nos últimos tempos, o Governo apenas destina menos de 5% das novas vagas à Horta?

Há muito que digo que o esvaziamento de especialidades na Horta é uma estratégia das Autoridades Regionais e a ser verdade este número, mais uma vez se prova essa intenção. Não critico o número de especialistas para as outras unidades de saúde, talvez até sejam insuficientes, mas o que é claro com estes números é a intenção pública para se desfavorecer ainda mais o Hospital da Horta e, consequentemente, as populações do Faial, Pico, Flores, Corvo e parte de São Jorge.

Por isso protesto e não deixarei de protesta contra um executivo que meteu na gaveta o tratamento equitativo e solidário das ilhas mais pequenas do Arquipélago que assim paulatinamente continua a esvaziar de forma intencional e estratégica os serviços públicos fundamentais no Faial.

Para se ser assim tão mal tratado por um Governo dos Açores, porque precisam os Faialenses desta Autonomia?

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Foi triste que, num dia com ondas de 13 metros e sem qualquer alerta da proteção civil, a notícia de que a vila da Madalena do Pico assistira incrédula ao galgamento da sua zona costeira com a destruição de uma exposição, de um bar premiado pela sua arquitetura e do maior molhe do seu porto, tenha sido relegada pela RTP-Açores para segundo plano para se dar primazia à dúvida de quem compete pagar o transporte para a Região do cadáver de um Açoriano presidiário e a cumprir pena no Continente que infelizmente faleceu fora dos Açores.

Não está em causa a questão levantada ao nível da competência de custos, está sim em causa que não se dê o devido destaque da importância de um acontecimento numa vila Açoriana que sofreu graves danos durante uma maresia, situação que além dos impactes financeiros à escala local também são do orçamento regional e implicará transtornos para numerosos habitantes de duas ilhas dos Açores, Pico e Faial, que foi relevada para segundo plano, talvez apenas porque não ocorreu em São Miguel, ao contrário da origem do falecido micaelense. Uma vergonha secundarizar aquela noticia face a esta denúncia.

Para se ser Açoriano, como a RTP- Açores se julga que é, não basta ter no seu nome a palavra Açores, é preciso tratar todas as ilhas com o devido respeito e não dar primazia a um caso apenas porque está relacionado com São Miguel e relegar para trás o que de mais importante acontece na sua área de abrangência quando não ocorre na ilha política e economicamente mais forte do Arquipélago.

Apesar de ser Carnaval, este comportamento da RTP-Açores é indigno e leva-se a mal.

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Meu artigo de ontem no diário Incentivo:

COMPENSAÇÕES QUE SEMPRE PREJUDICAM O FAIAL

Não tenho interesses ligados à realização da Feira Açores, não pertenço ao setor de produção agrícola, nem ao comércio de equipamentos ou de mercadorias ligadas a este ou a outra área de compra e venda, mas este certame no Faial é importante para as pessoas da agropecuária, para os comerciantes e empresários de hotelaria e restauração e, sobretudo, para a valorização do tecido económico desta ilha no contexto regional.

Assim, é lógico que na sequência de um voto de protesto, apresentado pelo PSD na Câmara Municipal, contra a decisão unilateral do Governo dos Açores em não realizar a Feira Açores no Faial este ano, o voto tenha merecido o apoio unânime, incluindo do executivo socialista maioritário naquele órgão, pois, desde outubro último, os autarcas do PS-Faial têm tido uma postura de aceitação e até de propositura de críticas contra ações levadas a cabo pelo Governo dos Açores e empresas públicas regionais, nomeadamente SATA, que tenham implicações negativas na Ilha Azul.

Todavia, logo a seguir a esta unanimidade no protesto, o mesmo Presidente da Câmara esvaziou o seu voto oficial de descontentamento com declarações em que contradiz a sua insatisfação, usando o argumento “podemos ficar a ganhar se fizermos bem o nosso trabalho”, tendo ele em conta a compensação do aumento do apoio do Governo para a organização da Festa do Mundo Rural, um evento sub-regional que conta com a envolvência do Município, subsídio como contrapartida à retirada a esta terra da realização de um evento de âmbito regional: a Feira Açores.

Este comportamento volta a pôr a nu a tática do PS-Açores: comprar o esvaziamento do Faial negociando contrapartidas com os seus eleitos nesta ilha para ações de menor projeção. Até acredito que com mais apoio do Governo dos Açores este evento possa ter maior brilho, mas, na realidade, o somatório dos benefícios para a Horta resultante da realização, em simultâneo, de uma Feira Açores em 2017 e da Festa do Mundo Rural era maior e melhor para esta terra do que só a realização de um único evento de menor projeção e mesmo que ligeiramente ampliado não é de escala Regional.

O discurso do Presidente da Câmara demonstra o que há muito denuncio na política regional: sempre que o Governo dos Açores dá ao Faial tira sempre algo mais importante para que no saldo final esta ilha acabe sempre a perder. Para esta estratégia, o Executivo Regional contou durante muitos anos com a complacência e anuência dos socialistas faialenses. A desculpa agora apresentada pelo líder do Município da Horta sobre o ganho que se poderia vir a ter num evento menor mais não é que a continuação desse vício, evidenciando que o apoio ao protesto apenas foi estratégico, para não se dizer que voltavam a votar contra uma crítica referente a uma decisão que prejudicava esta terra. Mas logo a seguir veio a desculpa e a minimização do ataque ao Faial

O susto de outubro último obrigou a disfarces nos autarcas rosas do Faial, mas parece mesmo que eles têm de desculpar os ataques que o Governo dos Açores faz à nossa ilha ou então é mais forte a sua vontade em agradar ao PS-Açores do que a coragem em assumir com todas as consequências a defesa do Faial. Eles não se curam deste tique de branquear os ataques ao Faial quando há uma negociação cujo saldo final é prejudicial a esta ilha. Tenho pena, mas é assim que agem.

Para termos um novo cais de cruzeiros na Horta (mesmo que encolhido), não concluíram a variante. Para se ter a Escola do Mar, tiveram que tirar a Rádio Naval da Horta. Concluíram o Bloco C do Hospital, mas não foi uma ampliação, apenas tiveram de demolir uma parte antiga devido aos danos do sismo de 1998 e há muito fechada, mas deixaram de negociar a vinda atempada de substitutos a tempo inteiro para vários dos médicos especialistas que, entretanto, se foram reformando. Para se ter a nova escola da Cônsul Dabney negociaram o encerramento de muitas escolas nas freguesias rurais da ilha. Quando compraram os novos aviões à SATA escolheram equipamentos que não operassem na Horta e puseram os seus autarcas do Faial a justificar esta política da empresa que nos prejudica e continuam sem se comprometer com o aumento da pista. Infelizmente havia ainda mais casos para esta lista, mas este artigo tornava-se demasiado longo.

É a sina que estes líderes rosas traçam para o Faial, sempre que se investe em algo por cá ou se aumenta um apoio, há como contrapartida a retirada de algo maior e há sempre uma desculpa para disfarçar esse esvaziamento progressivo da importância da Horta no contexto dos Açores. Agora para se ter um melhor subsídio à Feira do Mundo Rural teve-se que perder a Feira Açores 2017… o costume!

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Aqui fica o contraste para a baía sul entre o apresentado aos Faialenses na semana do mar de 2007, um projeto então arrumadinho e sem degradar a imagem do saco da doca, versus o mamarracho agora anunciado do projeto de execução para ali se construir quase 10 anos depois.

Antes

sacodoca

Agora

baiasul

Isto sem falar do que encolheu da obra do lado norte da baía da Horta entre o projetado e o ali executado. (Montagem retirada do Tribuna das Ilhas).

Desplante não falta a quem defende estas alterações…

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O meu artigo para publicação hoje no diário Incentivo:

A SEGUNDA FASE DO PORTO DA HORTA TAMBÉM ENCOLHE

Após três anos e meio com o Governo dos Açores quase sem fazer obras e sem lançar novos projetos, eis que nos últimos meses antes das eleições legislativas regionais os meios de comunicação social insulares mostram uma avalanche de anúncios com reparações de estradas, novos investimentos e colocação de primeiras pedras pelas várias parcelas do Arquipélago. Só obras portuárias e costeiras já inventariei mais intervenções que ilhas, o que mostra bem a quantidade de promessas que saíram cá para fora nestes tempos eleitorais.

Após tantas obras portuárias noticiadas para outras ilhas chegou a vez do Faial, na semana passada foi anunciado o lançamento do concurso do procedimento para a “Requalificação do Porto da Horta”, ou seja, o que seria a segunda fase do inicialmente chamado “Projeto de Reordenamento do Porto da Horta”, que foi apresentado e discutido publicamente em 2007, mas que depois foi faseado em baía sul e norte, sendo que o novo cais foi encolhido em 2009 e a intervenção passou a ter o nome de “Projeto Integrado de Requalificação e Reordenamento da Frente Marítima da Cidade da Horta – 1.ª Fase”, mas, depois de construída a obra encolhida, os Faialenses tiveram ainda de aguardar meia década para o anúncio do concurso (não da obra) da segunda fase.

Agora, em véspera de eleições, quase 10 anos depois do projeto inicial e já com um terceiro nome, eis o lançamento do concurso para a segunda fase daquilo que fora o “Projeto de Reordenamento do Porto da Horta” e sempre que mudou de nome encolheu face ao que já fora antes prometido. O que presentemente foi tornado público deixou cair as obras para o Clube Naval da Horta e de melhoria das condições das atividades das empresas marítimo-turísticas que movimenta tanta gente na zona portuária sul do nosso porto, mantém o cotovelo da doca cujo desaparecimento serviria para compensar a redução na atracagem resultante do encolhimento da baía norte, eclipsou-se o Centro de Treinos de Alta Competição, não se percebe onde está o pontão de apoio às pescas e muito mais desapareceu silenciosamente e sem deixar rasto ou justificação.

Haverá um novo faseamento da segunda fase para fazer o que agora fica de fora? Não sei. Mas, nesta hipótese, talvez venha outra mudança de nome e outro encolher do projeto, pois tendo em conta o historial com que o Faial tem sido tratado pelo Governo dos Açores, o mais provável, como na última fase na variante, é que uma terceira fase para o porto também não se venha a fazer ou fique na gaveta a aguardar um anúncio noutras eleições futuras.

Uma coisa é certa, os deputados do Faial subservientes ao Governo dos Açores nunca protestam quando a nossa ilha é maltratada ou os projetos encolhem e mesmo quando as oposições Faialenses protestam por um mau serviço a esta terra, adiamento de um investimento ou cancelamento de uma obra, aqueles deputados socialistas costumam votar contra e desculpam quem nos maltrata. Mas mais tarde questionam onde estavam as oposições quando os males aconteceram, como se não tivessem sido eles a desculpar o executivo regional e a abafar as vozes de protesto. Por isso pergunto: onde estão agora os protestos dos nossos deputados e candidatos a novo mandato pelo PS-Faial quando se descobre este novo encolhimento das obras no porto da Horta?

Estão, como habitualmente, à espera de um novo voto de protesto por esta redução da obra vindo das oposições para desculparem outra vez o Governo dos Açores, votarem contra o protesto e deixarem isto ficar assim mesmo? Mais tarde, quando os efeitos do mal forem irreversíveis, terão o desplante de perguntar onde estavam os que protestaram, como se eles de facto tivessem feito algo no momento certo. Não foi assim que o PS-Faial agiu nos casos do Varadouro, do Estádio Mário Lino, da Variante, da Rádio Naval, do Aeroporto, da SATA? Agora apenas repetem o método nesta fase das obras do porto da Horta.

Porque será que no Faial as obras anunciadas levam décadas para arrancar, depois são faseadas por décadas e ainda encolhem quando as fases seguintes são anunciadas? Por vezes, até a fase seguinte fica por fazer depois do anúncio, como aconteceu com a última fase da variante há quatro anos, com a promessa então feita precisamente antes das anteriores eleições como agora.

As obras para o porto da Horta já vão no terceiro nome, no segundo encolhimento e tudo aponta para mais um faseamento. Só que este mau tratamento dado ao Faial tem culpados: são quem está no poder e decide, bem como quem suporta esse poder que nos maltrata. Não é justo acusar quem tem levantado a voz em defesa desta terra, tem apresentado protestos, alertas, recomendações e moções nos locais próprios para se alcançar mais e melhor para a nossa ilha mas não governa.

Os Faialenses vão escolher os seus representantes ao nível regional nas próximas legislativas e são livres até de votar em quem os tem maltratado, mas continuarei a ser uma voz em defesa do Faial, independentemente de quem vencer.

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Luatycristo

Por quanto tempo eles matarão os nossos profetas enquanto nós ficamos de fora e a ver?

Esta imagem com o texto em inglês, acima traduzido, de um mural com Luaty Beirão com uma coroa de espinhos a lembrar Cristo na representação do Ecce Homo que  dá entrada à notícia do jornal expresso sobre a condenação dos ativistas pela democracia em Angola  denuncia perfeitamente a indiferença sobre quem reflete por um mundo melhor e é perseguido por um regime que se assenhoreou do poder de um país desde os tempos da ditadura e tomou as rédeas de tal modo para que a democracia mais não seja uma fachada de um regime prepotente.

Importa recordar que, tal como noutros locais deste mundo, o Povo de Angola foi a votos, mas quando quem está no poder domina como um polvo toda uma sociedade será viável numa situação normal mudar quem está no poder? Pode-se chamar a isto democracia?

Importa também salientar que os cidadãos foram agora condenados em tribunal, mas quando o sistema judicial foi construído à sombra deste regime pode-se chamar que faz Justiça?

Em Angola reunirem-se pessoas para refletir sobre o sistema que impera no País com base num livro a discutir em grupo é crime… e é este regime que é suportado por muitos Portugueses que contribuem para o seu funcionamento e que mantém em muitos aspetos refém a economia de Portugal. Quem por cá também tem coragem de ir contra isto?

Não sei se o tribunal cumpriu a Lei e assim Angola funcionaria como um Estado de direito, sei que não se fez Justiça que está muito para além da Lei, pois esta pode por si mesmo ser injusta e o regime angolano provou mais uma vez não ser uma democracia saudável.

Fica aqui o meu protesto e a minha solidariedade para com os ativistas angolanos envolvidos neste processo

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O ano de 2016 pode ser novo, mas o vício do pretenso canal regional da RTP de apenas divulgar para fora dos Açores o que se passa em São Miguel, sempre ao serviço dos interesses de Ponta Delgada, já é velhíssimo.

Enquanto na entrada de 2016 diferentes canais nacionais tiveram a preocupação de cobrir em simultâneo várias cidades do País onde se festejava a passagem do ano: Lisboa, Porto, Albufeira, Setúbal, Coimbra e Funchal, entre outras, já a dita RTP-Açores teve o cuidado e o descaramento de cobrir e transmitir para todo o País em direto exclusivamente a passagem de ano em Ponta Delgada. Isto quando a RTP estava a cobrir para todo o País esse momento, assim, a real RTP-Ponta Delgada teve o cuidado de não fazer dispersar as atenções por comemorações noutras ilhas e cidades do Arquipélago, como na Horta e em Angra do Heroísmo.

Não é que não tivessem equipas no terreno nesse preciso momento nas cidades da Horta e Angra do Heroísmo, pois no dia seguinte, quando sem igual cobertura, o telejornal regional mostrava o trabalho dos repórteres que estiveram a cobrir os festejos nas duas outras cidades históricas.

Não acredito em coincidências, no passado, quando sem diretos ao nível nacional destes festejos, a RTP foi Açores mostrava e em direto para Açoriano ver em simultâneo as três cidades históricas do Arquipélago, só que há muito é conhecida a ideia de concentrar o turismo em Ponta Delgada e assim se for para Português ver só depois quando São Miguel já estiver com a sua divulgação feita no exterior é que se passam imagens das restantes ilhas para apenas Açoriano ver.

Esta ideia vem ao encontro da política dos transportes aéreos implementada no ano passado que favorece preferencialmente o turismo em São Miguel em detrimento do resto dos Açores, onde é evidente as melhores condições para primeiro se passar pelo aeroporto de Ponta Delgada e só a seguir, com numerosos constrangimentos, surge o reencaminhamento de pessoas, sobretudo turistas, para a “paisagem açoriana”.

No início de 2016 tivemos o assumir claro e evidente da estratégia de promover apenas São Miguel através de uma RTP-Ponta Delgada em todo o esplendor. Espero protestos veementes das forças políticas representantes do Faial e não só.

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Se há coisa que poderia seguramente revoltar os Portugueses neste momento seria ver os deputados dos partidos que apoiam o Governo depois de 3 anos de austeridade a cortar salários, dias de férias, pensões e subsídios de apoio social, a aumentar ou taxar serviços públicos e ainda a aumentar ou a criar impostos extraordinários para tudo e mais alguma coisa, além de facilitar despedimentos com a desculpa da falta de dinheiro no Estado devido às dívidas e despesismo do passado, vir agora em causa própria aprovar a reposição de subvenções vitalícias aos políticos, algo que nunca deveriam ter existido e nunca aceites pela generalidade da opinião pública.

Sem dúvida um tiro no pé esta proposta de José Lello do PS e de Couto dos Santos do PSD, é de facto  uma afronta a quemao longo da atual legislatura passou a receber menos rendimentos pelos seu trabalho e viu cortes nas suas pensões e subsídios de desemprego para o que tinha descontado. É ridículo o argumento da inconstitucionalidade da retirada desta subvenção, só viável à luz dos direitos adquiridos, com a subscrição de um deputado de um partido que sempre apostou no limite da constitucionalidade para tentar cortar direitos em termos de vencimentos dos cidadãos e contra manifestos protestos e alertas e agora querer levantar uma questão que ninguém tinha colocado em algo em que se beneficia em causa própria.

Chocou-me que o PS de António Costa tivesse assumido pensar aprovar a iniciativa e fico contente com a revolta vinda de dentro do grupo parlamentar do PSD contra a proposta e espero que por razões de ética moral e política a medida não passe mesmo no parlamento… seria mesmo muita falta de vergonha se passasse.

ADENDA: Felizmente deixaram cair a proposta e continuo sem perceber por que ainda assim o PS ainda mantém a sua não oposição.

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