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Meu artigo de hoje no diário da Horta Incentivo:

UMA PÁSCOA DIFERENTE

Apesar do título falso e infeliz de um jornal nacional ter dito “Costa proíbe a Páscoa”, a verdade é que para os Cristãos está-se na Semana Santa e, embora de uma forma diferente e no pleno respeito das autoridades, eu e muitos outros vamos celebrar a Páscoa. É verdade que para os Cristãos esta Páscoa será celebrada de uma forma diferente, mas a ideia é igual: Jesus Ressuscitou como garante da força da sua Mensagem para nos amarmos uns aos outros e a Deus e vencermos a morte.

Já a Quaresma com quarentena foi um período de preparação para a festa da Ressurreição de Cristo vivido de um modo como eu nunca imaginara: uma Quarentesma por causa da Covid-19. Mesmo assim, mantive as minhas resoluções quaresmais e continuo a ter esperança de que, mesmo nesta tribulação, Deus nos ampara para ir-mos em frente: o que não é sinónimo de nos tirar as dificuldades do caminho, mas que nos dá sabedoria e capacidade para nos orientarmos, fazermos o que nos compete fazer e para preservarmos a esperança no futuro.

Contudo e tal como já referi no anterior artigo, embora o período pós-Covid-19 nos possa trazer oportunidades para mudanças positivas, trará, sobretudo muitas dificuldades económicas e sociais que não afetarão a todos de forma igual, mas quase ninguém ficará imune ao sofrimento.

Os Açores, onde o peso do turismo teve um crescimento significativo nos últimos anos e viu um decréscimo no peso e diversidade da produção de bens agrícolas, deverá haver um choque económico negativo forte e será pior se os turistas não recuperarem confiança em viajar. Então, o setor da restauração e hoteleiro será fonte de muito desemprego nalgumas ilhas, com queda de rendimentos de quem aí tem trabalhado, mas também a crise que se avizinha poderá afetar os preços dos bens que produzimos, compramos e na rendibilidade de pequenas empresas, abrindo vários problemas orçamentais em mais famílias Açorianas.

Espero que a solidariedade coletiva, privada e pública defendida no meio laico, de mãos dadas com a assumida pela caridade cristã dos crentes, possam suavizar muitas das agruras que aí virão. Sem dúvida uma forma de conjuntamente vivermos a mensagem da Páscoa.

Confesso que todos os dias sigo ansiosamente a divulgação dos números regionais para o coronavírus e apesar de várias ilhas já não terem ligações ao exterior há mais de duas semanas, infelizmente, teimam em continuar a aparecer novos casos e suspeitos e, quando houver mesmo a necessidade imperiosa de se baixar estas barreiras, ficaremos sujeitos a futuras contaminações, pior se ocorrerem ainda outras vagas. O que me preocupa, pois embora os nossos serviços de saúde agora já estejam melhor equipados que no início da pandemia, os nossos doentes e idosos continuam a ser vulneráveis e alguns de nós, como eu, vivemos com eles nos nossos agregados.

Assim, o futuro mostra-se perigoso para as nossas gentes da ilhas, apesar de sentirmos que foram tomadas medidas de proteção nos Açores mais rápidas e fortes do que no Continente, mas urge planear o dia a seguir a esta pandemia, pois ainda não surgiu uma medicação eficaz nem vacina e é preciso evitar que não se caia na situação de quando abrirmos as portas ver acontecer na Região o que bem parece estarmos a evitar na primeira vaga.

A todos, mesmo que diferente no estilo desejado, votos de uma feliz Páscoa que é sem dúvida a festa cristã da renovação da vida e da esperança no futuro.

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Ressurreição de Auguste Clésinger (Bésançon)

Fonte da Imagem Wikimedia

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Meu artigo de hoje no diário Incentivo

UMA LEMBRANÇA, UM ESCLARECIMENTO E VOTOS

  1. Tenho assistido a um silêncio ensurdecedor sobre o que se está a passar ao nível das obras de ampliação da pista do aeroporto da Horta, as eleições vão-se aproximando rapidamente e nada de concreto e irreversível saiu até agora, apenas a suspeita de que a ANA pretende fazer o mínimo obrigatório. Isto já depois da euforia de alguns apenas com uma referência no Orçamento de Estado desta infraestrutura, mas sem definir qualquer característica do projeto. Acredito que lá para as eleições ouvirei muitas palavras, mas atos concretos: temo que nada em tempo útil!

Agora que o Governo dos Açores até oferece carros de polícia ao comando de São Miguel que pertence ao Ministério da Administração Interna do Continente, desembolsando dinheiro de todos os Açorianos, lembro que deste modo caiu por terra o argumento de Vasco Cordeiro para não contribuir para as necessárias obras de ampliação do aeroporto da Horta de molde a poder servir condignamente o Faial e o Triângulo por não ser uma infraestrutura pertencente à Região.

  1. Na minha incansável e longa defesa do Faial aprendi que mais vale protestar antes que um mal anunciado aconteça do que esperar para ver e depois já ser tarde para se corrigir esse mal. Nesta ilha já existem erros de investimento que se o Povo Faialense tivesse agido desde o início os mesmos nunca teriam sido feitos de modo a comprometer o que já existia.

Na grande maioria das vezes em que usei este espaço para levantar preocupações sobre investimentos públicos no Faial não assisti depois a qualquer esclarecimento da tutela desses projetos. Todavia, na sequência de uma notícia surgida na comunicação social de que a Escola do Mar apenas iria ministrar cursos equivalentes ao nível do 12.º ano de escolaridade, a qual serviu de mote a uma preocupação levantada no meu anterior artigo, o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia prestou na semana passada a informação de que este estabelecimento de ensino iria poder ministrar cursos de Especialização Tecnológica de nível V, ou seja, acima do grau de uma escola profissional ou secundária. Sem dúvida um esclarecimento à notícia e congratulo-me com essa possibilidade, pois espero que este investimento traga algo mais para o Faial de forma a compensar de facto a retirada da Rádio Naval desta ilha.

É verdade que este esclarecimento não garante que tal nível de curso venha de facto a concretizar-se nestas instalações da Escola do Mar, mas ao menos ficaram argumentos para os Faialenses no futuro poderem reivindicar a sua criação em caso de não se estar a ver a realização deste objetivo. Lembro-me que o Faial tinha o DOP e Ponta Delgada ficou com o curso de ciências do mar.

Assim, continuou por esclarecer se tal possibilidade seria realizada de facto no Faial ou se assistiríamos a cursos desses níveis na Escola do Mar mas a ser ministrados noutras ilhas como já referido. Esta dúvida obriga a continuar atento sobre o lugar da sua concretização, pois faz muita diferença em termos das mais-valias que este investimento pode trazer para o concelho da Horta.

  1. A Páscoa avizinha-se, esta é uma festividade religiosa que tem um grande significado na minha vida,mas mesmo para aqueles que este evento não tem a força da fé, por norma existe a marca da tradição no encontro de famílias, férias escolares, celebrações e gastronomia típica desta quadra, assim, a todos os leitores envio, crentes ou não, os meus votos de Feliz Páscoa.

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Feliz Natal

Feliz celebração do Nascimento do Menino Jesus para todos os habituais visitantes deste blogue e suas Famílias que este período seja cheio de Amizade e do Amor que formam o coração do Natal.

Natal com livros é tão bom… e só recebi 15 nestes dias… boas prendas 😉

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Cristo Ressuscitado, por Egger-Lienz

Sei que buscais Jesus, o crucificado; não está aqui, pois ressuscitou, como tinha dito (Mt, 28, 6)…  Jesus disse-lhes: «Não temais. Ide anunciar aos meus irmãos que partam para a Galileia. Lá me verão.» (Mt, 28, 10) E sabei que Eu estarei sempre convosco até ao fim dos tempos. (Mt, 28, 20).

Mesmo que muita vezes tema, não O veja, nem pareça que ande entre nós, talvez apenas nos injustiçados, sem poderem mudar o mundo e com quem me cruzo sem muitas vezes ver.

Uma Páscoa Feliz

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Pois… depois de eu ouvir as duas canções em PC até cheguei à mesma conclusão do maestro António Victorino d’Almeida, não é plágio, não são parecidas, são iguais, embora mude a letra. Já não é de agora que a simplicidade pode ser bela em arte, veja-se a música minimalista, certos quadros e esculturas, até alguns livros. Sinto pena, pois de facto como canção, é simples mas bonita.

Agora resta saber como reage a RTP depois deste escândalo a seguir ao sucesso do ano passado.

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Presépio2017

A palavra natal vem de nato, nascido; por isso natalidade indica número de nascimentos. Quando em Roma se celebrava o sol de inverno como fonte de vida e a natureza parecia morta os Cristãos aproveitaram a festa para celebrar o Nascimento de Jesus, a quem consideravam a verdadeira Vida e fonte de Luz. Se o Natal lembra esperança e amor é porque associamos estas ideias ao ver um recém-nascido como o Menino Jesus. Votos de um FELIZ NATAL  a todos os leitores de Mente Livre.

Foto: Pormenor do presépio do  Agrupamento 973 do CNE no exterior do centro de culto de São Mateus na Ribeirinha.

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Meu artigo de opinião publicado hoje no semanário Incentivo:

FALTA DE IMAGINAÇÃO E AMBIÇÃO NA SEMANA DO MAR

Não haja dúvida: há falta de imaginação da equipa organizativa que elabora os programas lúdicos em terra da Semana do Mar, onde esta prova uma imaginação nula.

Até nos pacotes dos vários concertos que se realizam nas várias Semanas do Mar a organização é incapaz de surpreender qualquer mente perspicaz: muitos artistas mais baratinhos em anos sem eleições locais, mesmo que coincidam com bodas de aniversário deste festival náutico e grupos musicais potencialmente mais caros ou de maior renome quando as festas se sobrepõem a um período de pré-campanha eleitoral autárquica.

O ano de 2017 não foi exceção. Já em 2013 se dizia que teríamos de esperar quatro anos para ter um conjunto de artistas que satisfizessem públicos mais vastos e fossem chamariz de gente das ilhas vizinhas e, de facto, como então se perspetivava, a presente Semana do Mar em plena pré-campanha tem grupos de fora que dizem ser de maior nomeada e custos que os das anteriores três edições. Normal! Nem esta estratégia é novidade para o comum dos Faialenses com o mínimo de discernimento e de visão estratégica. Até já ouvi este ano: “Lá teremos de esperar mais quatro anos para um novo cartaz bonzinho!”.

Considerei que este conjunto era capaz de atrair vizinhos pois para os habitantes de outras ilhas mais distantes as “Festas da Praia”, com a sua maior versatilidade de programas, atratividade no nome artistas envolvidos e variabilidade gastronómica, já relegou a Semana do Mar há muito para o refugo das festividades realizadas no verão nos Açores.

Quando estudante, os meus colegas continentais tinham como referência do verão Açoriano dois grandes festivais: a Semana do Mar e a Maré de Agosto; e se esta última ainda preserva alguma mística, a da Horta, pela sua componente terrestre nem satisfaz muitos Faialenses há anos. Conheço até vários que em edições anteriores tiraram férias nestes dias para ir à Praia da Vitória ou outros locais, alguns salvaguardaram que em ano de autárquicas arriscavam a ficar por cá, mas esta estratégia a longo prazo é mortal para a emblemática Semana do Mar. Contudo subsiste ainda a ideia de que pelo menos na parte náutica a degradação não aconteceu como em terra.

O que se passou com o surgimento e crescimento de popularidade das Festas da Praia, que ofuscam a Semana do Mar, mostra bem aos Faialenses que se poderia ter feito melhor, mas era preciso uma criatividade diferente da que se vê no Faial. Talvez porque por lá estão há menos tempos nos seus municípios, nenhum outro no Arquipélago se arrasta sem alternâncias e renovação de cor como o da Horta, justifique o porquê de ao fim de tantos anos os do poder por cá se terem acomodado. Ainda me lembro que no início havia algum dinamismo e até capacidade reivindicativa, mas esgotou-se!

É verdade que o susto da derrota passado em outubro último permitiu agitarem-se mais um pouco: foi de empurrão; mas desde de então até tentaram mostrar estar ao lado dos Faialenses, antes em setembro não estiveram connosco… mas, mesmo assim, continuaram incapazes de unir os Faialenses de vários quadrantes, pois escondem o que dizem propor ao Governo e outras entidades, e desconfiam de todos os outros que há muito mais tempo levantavam a voz com alertas da questão do aeroporto, da SATA, do porto da Horta, do projeto RISE e outras coisas; e só agora tentam chegar-se à frente num orgulhosamente sós, típico de uma consciência pesada em política.

Apesar da degradação da Semana do Mar em terra, todos anos repito nestas páginas do Incentivo: Gosto da Semana do Mar! É uma época onde vejo amigos que durante o resto do ano não os encontro e isto basta-me. Tal não me impede de reconhecer que a comissão organizadora nunca foi capaz de levar os Faialenses a aderirem em força ao festival Náutico e a culpa não é do Povo mas sim deles quem tinham essa obrigação. Também a criatividade, imaginação e esforço nunca foi imagem de marca de quem mais investiu nestas Festas: a Câmara Municipal.

Poderiam questionar-me: se gosto… porque reivindico uma festa melhor? Porque não suporto comodismos em lideranças. Porque odeio que o Faial se deixe ultrapassar por falta de esforço. Porque poderia gostar muito mais se esta melhorasse e se tornasse num momento de projeção do Faial e do Triângulo para dentro e fora da Região e, sobretudo, porque a Horta merece melhor… muito melhor do que ver um grupo contentar-se em copiar por décadas a mesma receita da Semana do Mar sem tentar acompanhar o evoluir dos tempos e a satisfazer-se com o facto de a cada quatro anos gastar mais uns cobres nuns nomes sonantes para disfarçar a sua inércia em pré-campanha autárquica. É muita mediocridade e o meu Faial merece bem mais do que isto!

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Duas semanas de encerramento de uma via tão importante e a única estrada que une nos dois sentidos o norte da ilha do Faial ao sul através da zona urbana da Horta para instalar equipamentos da festa da Semana do Mar, que se sabem ser sensivelmente sempre os mesmos,  é muito tempo para uma terra desenvolvida, mas é legal e manda quem pode… mesmo que mande mal ou mesmo muito mal.

Há sempre a hipótese de quem manda também ter a mentalidade, não assumida, de que não governa uma terra minimamente desenvolvida social e culturalmente para se aperceber disto ou a consciência de que uma maioria dos seus eleitores se deixa mesmo tratar assim mal. O que é pena, mas é possível, pois tal abuso  repete-se há anos e tem saído impune a quem depende de eleições democráticas e assim tem mandado.

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Não há ilha, concelho ou localidade nos Açores, bem como nas diversas comunidades onde vivem Açorianos ou descendentes de gente deste Arquipélago que não celebre a festa em honra ao Divino Espírito Santo, é sem dúvida o traço cultural mais comum das gentes desta Região esta festa 50 dias após a Páscoa, o Pentecostes.

Império

O Império Central da Ribeirinha ou Império Amarelo

Coroas

As Coroas da Irmandade do Espírito Santo do Império Amarelo, o elemento principal e símbolo desta festas, a coroa do Espírito que está sempre presente no mundo, no Açoriano e impera sobre tudo e todos.

Boas Festas Açorianos e a todos que se deixam cativar pela nossa cultura e religiosidade.

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