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Archive for the ‘Desporto’ Category

Não importa se Marega provocou ou não o público, argumento que alguns tendem a usar para desculpar insultos racistas. Estes insultos felizmente são crime.

É verdade que o mundo do futebol há muito que tem vindo continuamente a ser envenenado com um semear de insinuações com má-fé a clubes, jogadores e árbitros a partir de declarações de dirigentes e comentadores desportivos que alimentam ódios no íntimo de muitos adeptos clubistas ou de jogadores. Isto é muito mau, mas infelizmente não é punível pela lei, por não incitarem diretamente à violência, embora de forma subtil e com o tempo desencadeiem este mal.

Parece que se pode insultar a mãe de qualquer elemento envolvido no desporto, pôr em causa a sua honestidade, virilidade e muito mais e tudo isto está mal e alimenta o pior que há em muitos… mas não está devidamente criminalizado e tem sido tolerado para mal do desporto.

Os insultos racistas são tão maus como qualquer insulto contra a dignidade da outra pessoa alvo, felizmente os referentes à cor da pele já estão criminalizados e quem perde a cabeça sem medir as palavras pondo estas ao nível do comum filho-da-puta, panasca, vendido, ladrão e muitos outros pode até nem ser um racista conscientemente, até porque, por norma, aceita jogadores de tons variados no seu clube, mas comete de facto um crime.

Pena é que de todo o abuso verbal insultuoso e comentários que alimentem ódios no desporto quase só estejam criminalizados os referentes ao racismo e não se estenda a toda essa gente que dá mau ambiente aos estádios, alimenta e instiga o pior de cada um através de meios de comunicação social e, para estes, até recebem dinheiro ao fazerem isto.

 

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Benfica

Parabéns pela 37.ª vitória do Campeonato Nacional de Futebol de Portugal

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Não gosto das manifestações de contentamento pelos maus resultados da Argentina fruto da rivalidade histórica Cristiano Ronaldo – Messi. É que se este jogador não tem salvo a sua equipa, também a seleção de Portugal não tem estado bem e o Irão não é um adversário fácil. Todas as possibilidades estão em aberto, inclusive o pior cenário: Portugal cair com 4 pontos e a Argentina passar com 4. É muito cedo risos e piadas neste confronto.

Torço por Portugal e tenho sofrido, se Messi não conseguiu ajudar à Argentina até aqui, no último jogo Portugal não conseguiu ajudar Cristiano Ronaldo. Interessante seria vermos um confronto entre estes dois jogadores neste campeonato, sinal que Portugal tinha ido bem mais longe do que já foi nesta prova e então que ficássemos com razões para sorrir.

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Um jogo que me deixou em simultâneo contente com o resultado e irritado com a seleção. Torci por Portugal a todo momento, mas a minha equipa foi-me tirando o orgulho que poderia ter na sua demonstração de saber jogar ao logo do encontro. Patrício teve de brilhar, mas a generalidade dos nossos jogadores nem permitiram isso a Cristiano Ronaldo. Isto não se faz a um apoiante da seleção de Portugal em futebol!

Houve um momento que mais parecia que Marrocos tinha 20 jogadores e nós tínhamos Rui Patrício e Cristiano Ronaldo. São muito poucos jogadores a jogarem na minha seleção.

Na montra do futebol mundial é bom vencer, mas é mau quando perdemos o orgulho nos nossos e temos de reconhecer… tivemos toda a sorte do nosso lado e o azar ficou todo do lado dos que jogaram muito melhor.

Hoje seguramente há muitos marroquinos tristes, mas orgulhosos da sua seleção e eu em sinto-me contente na humilhação e muito pouco satisfeito com esta combinação de sentimentos

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Meu artigo de ontem no diário Incentivo:

PARABÉNS E OLHO ABERTO

Hoje arranco a elogiar um evento que começou no Faial, cuja capacidade e dinamismo do seu diretor, Mário Leal, desde o início tornou possível o seu sucesso, começando logo com projeção nacional e internacional da prova e, desde então, esta tem vindo sempre num crescendo nesta ilha, refiro-me, como é evidente, ao Azores Trail Run. Parabéns!

Não se trata de uma modalidade desportiva que à partida arraste vastas multidões por esse mundo fora para assegurar uma cobertura mediática para grandes massas, mas a verdade é que o progressivo aumento de popularidade e o reconhecimento desta prova já este ano trouxe pelo menos uma das maiores redes de televisão privada nacional: evidência que esta prova começa a interessar a audiências mais vastas que os meros residentes na Região. Assim sendo, o Azores Trail Run, que está de parabéns, deve continuar a ser tratado com carinho e inteligência pelos Faialenses para motivar sempre mais públicos, maior número de participantes e não se desvirtuar.

Destaco ainda que este tipo de prova também tem servido para unir o Triângulo e promover de forma integrada o potencial conjunto do Faial, Pico e São Jorge unidos.

Certo é que o modelo da prova já se estendeu a outras ilhas dos Açores com apoio oficial e mesmo organizador, evidenciando que o bom rapidamente sai do Faial e se expande. Mas se nunca caio na tentação de não desejar que alguma das outras terras do Região usufrua de iguais oportunidades de aproveitamento das suas potencialidades, também é verdade que já vi no passado este tipo de expansão conduzir à posterior tentativa de sufocar e abafar os sucessos das iniciativas originais se nascidas nas ilhas menores deste Arquipélago. Se a primeira ambição de também desfrutar dos mesmos eventos é lícita, a segunda vertente não. Por isso atenção: olho aberto!

Num dos locais de partida duma das provas ouvi participantes a questionar onde poderiam comprar alguns dos produtos regionais que estavam a ser servidos no lanche de apoio aos envolvidos no evento. Infelizmente era sábado e aqueles produtos não poderiam ser comprados no comércio local depois do acontecimento, isto partindo do princípio que os mesmos até pudessem estar disponíveis, o que nem sempre acontece. Eis um sinal para se aproveitar outro potencial desta provas, pois além de se promover a gastronomia local, também os particulares podem, fora de prova mas consertados com a organização, vender os produtos em divulgação e seria necessário equacionar essa transação com o facto de no momento os atletas não puderem transportar a mercadoria desejada.

Apesar do sucesso do Azores Trail Run, não me esqueci que, desde o meu último artigo neste jornal, a Azores Airlines voltou a inovar a sua forma de mal servir o Faial. Agora deixa os passageiros para esta ilha no Pico e depois com o avião vazio vem à Horta buscar os passageiros para Lisboa.

Como tenho olho aberto nesta matéria, sei que o mau serviço da SATA ao Faial é estratégia da empresa do Governo dos Açores, até já alertara que, com a imaginação desta Administração, ainda veríamos novas formas de prejudicar a imagem da rota Horta-Lisboa-Horta e este nível de descida só foi possível porque, apesar de avisados, não houve olho aberto a tempo da parte de legítimos representantes locais do Povo Faialense. Espero que se acabe a complacência com quem doravante insista em fechar os olhos quando se atacar ou se coloque em risco as potencialidades desta ilha.

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Nunca fui fã de Rui Vitória, respeito-o como pessoa e quando atacado nesta qualidade não gostava, não por estar a treinar o Benfica, mas, sobretudo, porque há limites na agressividade entre profissionais de clubes rivais. Agora, desde o princípio que denunciei que não despertava garra nos seus jogadores, por vezes ganhou a jogar bem… mas por garra e discernimento na adversidade: não.

Continuo Benfiquista e a amar o meu Benfica, hoje concretizou-se um cenário que se repetiu frequentemente com ele, cair sem descernimento e garra, algo comum na era Vitória, espero que para o ano as vitórias sejam outras, em outra era e melhor.

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O meu benfiquismo não está nada em risco com as operações judiciais de hoje, sou do Benfica desde as memórias mais recuadas da minha consciência como criança, ainda nem viera para Portugal. Mas, mesmo que fosse em benefício do Golorioso, nunca pactuaria com práticas ilegítimas de pessoas que assim agissem e o Benfica está muito acima disso. Vi Vale Azevedo preso e nem uma beliscadura na minha paixão, agora se se provar algo contra essa toupeira, continuarei Benfiquista sem a mínima mossa.

O dinheiro e o poder são um íman para corruptos e o mundo do futebol profissional passou a ser dominado por uma economia que explora paixões e gera poderes que o desporto e os clubes não são culpados na sua essência, basta ver a quantidade que futebolistas ganha mais do que quem nos trata da saúde, nos ensina, zela pela nossa segurança, nos socorre em emergência, etc.

Assim, se alguém prevaricou e cometeu crimes, não é o Benfica que é culpado, mas sim essa pessoa, e se a mesma se acolheu à sombra do Glorioso, é apenas porque o mundo do futebol profissional está sujo, não o clube.

Se o Glorioso vive num meio de sujidade não está livre de contactar com porcos, tal como é evidente, este é um risco transversal a todos os emblemas, mas isso não tira qualquer mérito ao clube, nem afeta a minha paixão pelo Benfica, mantenho que este está acima dessa gente e continuo a desejar o Penta e se um dia este chegar, ansiarei pelo Hexa e assim sucessivamente…

Viva o Benfica!

 

 

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Conheço sportinguistas que em sociedade são acérrimos defensores da livre expressão sem constrangimentos, são por votações não condicionadas, reconhecem que a diferença de opiniões não impede a comunhão de objetivos e são contra retalições de opositores internos, pois sabem que a democracia necessita de alternativas e, apesar de tudo, sentem-se contentes com a forma da vitória de Bruno Carvalho de ontem.

Há pessoas que na prática seguiram a via de os fins justificarem os meios, mas por norma não são bons exemplos da história da humanidade.

Há casos de virtudes públicas conviverem com vícios privados… o problema é quando se deixa que os segundos subvertam as primeiras, mas pior ainda é quando os segundos são validados por escrutínio por quem defendia as primeiras.

O clubismo é um espaço (não o único) que ainda permite que muitos possam meter na gaveta a razão que os leva a criticar outras irracionalidades em sociedade e na civilização.

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Há dois anos após uma derrota do Glorioso escrevia um post que poderia ser escrito hoje, então com o título:

Rui Vitória destrói a garra do Benfica

Um treinador que põe os jogadores a jogar sem tentarem ganhar as segundas bolas, a desistirem se sentem dificuldade em passar ou avançar quando estão com a bola, a não tentarem apanhar um passo mal feito do seu colega de equipa, a perderem bolas nas suas passagens simples entre si e, sobretudo, se do banco não é capaz de puxar para animar e tornar aguerridos o seu plantel: não é um treinador para o Benfica.

Rui Vitória hoje demonstrou, não tanto por questões táticas, mas sim psicológicas, não é capaz de puxar pela sua equipa e os colocar a jogar à Benfica, logo não é um treinador para  o Glorioso e por mim saía já hoje.

Há um plantel com problemas a meio campo, mas um treinador que precisa de génios para pôr a sua equipa a jogar bem, para isso qualquer emplastro serve, o Benfica precisa de um treinador capaz de pôr os seus jogadores a render o máximo e Rui Vitória, pior do que não ser capaz, é não ter garra para se esforçar em campo por isso.

Nesta época o Glorioso quando perde nem nos dá o orgulho de dizermos que apesar da derrota jogámos melhor. Torço pelo Benfica, mas não aceito ver um treinador a não saber puxar pela sua equipa. A paciência tem limites e Rui Vitória já me a esgotou este ano.”

Calei-me tendo em conta que apesar de o Benfica raramente jogar bem com Rui Vitória por norma vencia e até foi campeão, mas infelizmente o tempo voltou a dar-me razão e não sei a quem agradecer as conquistas alcançadas no tempo do atual treinador, mas suspeito cada vez mais que não se ficaram a dever à qualidade de Rui Vitória como treinador.

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Desde há muitos jogos que os erros em campo do Benfica são os mesmos, já nem vale a pena descrevê-los, de tanto se repetirem já todos os Benfiquistas os conhecem e melhor ainda os profissionais que trabalham para clubes adversários para assim inteligentemente os explorarem em seu proveito. Não assobio nunca o meu clube e os seus jogadores, mas não posso defender a repetição dos erros e tenho de apelar a que os corrijam e esta é a minha forma de ser solidário com o Glorioso.

Não custa ser Benfiquista nas vitórias que foram muitas nos últimos tempos, ser Benfiquista é estar ao lado do clube nos momentos difíceis que se seguem a qualquer derrota, mas também não se pode ser Benfiquista dizendo que está tudo bem quando existem erros repetitivos para se corrigir.

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