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Posts Tagged ‘catástrofes’

Há vários mecanismos que geram tsunamis ou maremotos, se os sismos são os mais frequentes, outros são bem conhecidos e não são raros os movimentos de massas de deslizamentos de gelo e terras para dentro de água ou em fundos destes reservatórios, além de explosões vulcânicas cuja mais famosa é a do Cracatoa em torno do qual hoje ocorreu o tsunami de ontem que ESTUPIDAMENTE a proteção civil Indonésia não soube interpretar os sinais, levando à não adequada defesa de vidas humanas, o que deveria ser o seu papel.

Todos os tsunamis tem uma causa anterior, os movimentos de massa dão registos nos sismógrafos, tal como as explosões vulcânicas, as avalanches e até as quedas de meteoritos, por isso algo falhou no sistema de Proteção Civil indonésio que em vez de alertar acalmou as pessoas antes de serem atingidas pela catástrofe cujas consequências poderiam ter sido minimizadas…

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Primeiro foi no incêndio de Pedrógão a 17 de junho de 2017, depois foram os incêndios de outubro de 2017 e agora o acidente do helicóptero do INEM, num ano e pouco são já três casos em que as operações de gestão da Proteção Civil mostraram falhas organizativas graves… dos dois primeiros casos suspeita-se que possam ter tido consequências no número final de vítimas, o terceiro apenas evidencia o descontrolo mas sem agravar as consequências do sinistro, contudo é comum a todos: o Estado a falhou descaradamente e o Primeiro-ministro ficou sempre a jogar fora das linhas para não se queimar.

E isto é só para falar em questões de gestão de crise, pois o apoio aos sinistrados, segundo reportagens jornalísticas fora do canal do Estado, parece ser uma oportunidade para gente próxima de quem gere o auxílio pós-catástrofe e um sufoco pela falta de auxílio de outros sem padrinhos por esse Portugal fora.

É este o Portugal que temos e o indício de como o Governo é competente a gerir as situações de crise e a colher os louros da gestão dos momentos de acalmia. Algo que só vê quem quer ou tem capacidade para tal.

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O ano passado o calor foi trágico em Portugal. O Governo culpou em parte  a Alitice e quis tirá-la do SIRESP, hoje aquela passou a ser maioritária no SIRESP, o Governo disse que no ano passado tudo estava bem planeado, mas este ano evidenciou que se preparou de modo diferente, apesar de tais contradições, no regresso do calor ao Continente apenas desejo que tudo corra bem para bem das pessoas. Se houver fogos, que estes não provoquem mortos nem feridos e que os danos sejam mínimos.

Nunca será possível eliminar todos os riscos da natureza, mas minimizá-los está não mão das pessoas e espero que os frutos da prevenção aos fogos e à onda de calor que tanto têm sido propagandeados sejam positivos.

O Portugueses merecem um País seguro e bem preparado para evitar catástrofes humanas.

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O meu artigo de hoje no Incentivo:

O INOPORTUNO ELOGIO DA LIÇÃO E RISCOS NO FAIAL

No passado dia 15 de outubro quando escrevia o artigo para ser publicado no Incentivo na terça-feira seguinte, onde mostrava as capacidades comunicacionais de António Costa para disfarçar a austeridade oculta do Orçamento de Estado para 2018 e a arte de assumir medidas alheias que recusara antes, para dar a entender que tinha um pacote de politicas populistas e originais e levar os Portugueses a renderem-se à sua estratégia, não imaginava a catástrofe que Portugal Continental estava a enfrentar e ampliada pela incompetência do Governo em proteger as populações rurais.

Além de desconhecer o que estava a acontecer, estava longe de imaginar que no dia seguinte o mesmo Primeiro-ministo me iria mostrar que poderia ser inapto em comunicação e assisti a um António Costa desastrado na forma de falar aos Portugueses da calamidade que o País passava e da estratégia do Governo para enfrentar o problema. Uma coincidência que se não fosse tão trágica até seria irónica, pois ocorreu quando decidi elogiar a veia comunicacional do Primeiro-ministro.

Contudo, no dia de saída do artigo assisti à capacidade comunicacional de Marcelo Rebelo de Sousa, alguém a quem eu já várias vezes criticara por ser excessivo em palavras, mas que naquele díficil momento optou por se calar, reservar-se no início e depois fazer um dos discursos mais assertivos num Presidente da República de Portugal em democracia, com uma análise real da situação e a impor ao Governo a tarefa de definir a estratégia nacional para enfrentar a catástrofe. Falou aos Portugueses sem disfarces da dura realidade e ao poder executivo daquilo que era prioridade este pensar e decidir, obrigá-lo a um programa, mas a definir por quem lhe competia: Governo.

Confesso que preferia ter visto o Presidente da República brilhar sem ser numa catástrofe, mas também é do conhecimento geral que é nos momentos difíceis que se vêm os melhores.

Costa não brilhou quando Portugal foi à falência, mas depois de arrumado o País com a sua veia comunicacional soube chamar a si louros de um desenvolvimento livre da troika e com ventos externos favoráveis como se tudo se devesse a ele próprio. Infelizmente na primeira grande intempérie que enfrentou, Pedrógão Grande, nem uma medida corretiva atempada tomou para então arrumar a casa, e pior, desresponsabilizou-se a si e ao Governo com heranças do passado.

Na segunda tempestade, Costa já seguia a mesma estratégia e não fosse alguém capaz de o enfrentar como o Presidente da República e duvido que hoje não estaria tão humildemente a trabalhar e a refletir nas prioridades dos problemas do ordenamento das florestas e do despovoamento rural.

Uma vez que não se pode alterar o passado, o importante agora é que se corrijam muitos dos erros de ordenamento territorial que aumentaram os riscos associados aos fogos e para as populações, cuja incompetência diretiva da proteção civil não impediu que resultasse em tantos mortos.

Também é verdade que não foi apenas a incúria e incompetência que levou a este aumento do risco que conduziu à morte de tanta gente, houve e há que ter a coragem de continuar a denunciar isto: interesses eleitoriais a curto-prazo de alguns políticos fecham os olhos e deixam que o perigo se alastrasse até tomar proporções difíceis de mitigar em danos humanos.

Infelizmente este interesse politiqueiro que coloca gente em perigo não é um mal exclusivo do Continente. Estou a recordar-me daquela pessoa que aqui no Faial durante a última campanha autárquica que me dizia com grande contentamento que tinha conseguido uma casa a bom preço porque os politicos tinham acabado com as zonas de risco… conhecendo eu a sismicidade regional, só espero que a abertura para gente ir viver em locais tão perigosos como aquele que ela me mostrou para a sua habitação não venha um dia a ser causa de mortes de Faialenses evitáveis. Mas se futuros sinistrados precisarem de socorro, desejo que também não encontrem uma organização tão incompetente de Proteção Civil como aquela que os Portuguesas se depararam neste verão em Portugal Continental.

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Tem havido uma máquina de lavagem das culpas do atual Governo que tenta levar as pessoas a não verem que o que esteve muito pior este ano foi o sistema de Proteção Civil, que este foi de todo incompetente e isso é culpa dos governantes atuais. O que vem de trás e todos os partidos são culpados é o desordenamento florestal que ampliava o risco de incêndio, mas isto não desculpa o incompetente comando atual de proteção civil que se encheu de boys nos últimos meses.

Foi a atual cadeia diretiva de Proteção Civil que falhou totalmente e de forma diferente do passado. Só este século houve 21 dias piores que o 15 de outubro último, mas só neste dia deste mês morreu mais civis indefesos em fogos florestais que nos últimos 50 anos e há séculos que não morria tanta gente por fogos em Portugal como este verão e isto resultou em grande parte da incompetência dos boys e girls que à pressa e com uma lei feita à medida substituíram quase todos os que tinham experiência do passado na cadeia de comando da proteção civil na gestão do combate a fogos e isto é CULPA do atual governo de que não pode ser ilibado.

Tantas mortes não podem ser esquecidas por interesse politiqueiro, esta cadeia de comando foi construída pela atual Ministra da tutela diretamente e com a anuência do Primeiro-ministro.

Basta de desresponsabilização de quem tem culpas específicas em tantas mortes em 2017, sem esquecer que outras coisas que estiveram na base dos fogos também têm que ser corrigidas e para as quais também há mais culpados mas que não são a anormal incompetência do combate ao fogo deste ano da proteção civil atual.

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Muita da culpa de tantos incêndios florestais em Portugal resulta de uma má prevenção e má política de ordenamento florestal com décadas. Agora o aumento de mortos este ano tem a ver com falhas na cadeia de comando de implementar a proteção civil no terreno e esta é culpa principalmente de quem neste momento gere e implementa a atual estratégia que levou à morte quase uma centena de pessoas este ano e tem de haver gente de topo responsabilizada.

Incêndios tem havido todos os anos e os bombeiros são praticamente os mesmos. O que mudou foi quem gere a estratégia de proteção civil, muitos destes nomeados após a mudança da lei para retirar quem esteve nos anos anteriores para se colocar os boys de confiança do atual governo e ministra da Administração Interna. Assim há na governação atual responsáveis políticos de tantas mortes em Portugal nos incêndios florestais e a culpa não pode morrer solteira.

Se o Primeiro-ministro não assume isto, então que seja o Presidente da República que se digne em chamar os responsáveis à pedra, pois foi eleito não apenas para dizer coisas agradáveis e tirar selfies com a população que está a ser morta por uma Proteção civil que já não protege o Povo e é um falhanço total do Estado nesta matéria. Basta desta incompetência que tanto mata!

 

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Tanta, mas tantas falhas mesmo na cadeia de comando técnico dos nomeados pela titular política de topo no enfrentar o incêndio de Pedrógão Grande! O que não diria Catarina Martins, Jerónimo Sousa e António Costa se surgisse entre 2011 e 15 um relatório deste teor da comissão independente à catástrofe mais mortífera em Portugal por um fogo florestal? Com que orgulho ela assume que não pede demissão depois de tudo o que ali foi escrito!

Há muito que defendo que um bom político não se vê quando as coisas estão a correr bem, mas sim quando surgem os problemas ou as crises.

Pedrógão Grande diz mais sobre o carácter, a capacidade, a competência e o papel do atual executivo no estado do país do que muitos dados económicos de que vai entretanto colhendo louros sem ter feito qualquer reforma de fundo em Portugal em dois anos que justifique que o comboio posto antes nos carris ele agora comanda.

Não desejo uma crise como a de 2011, mas Pedrógão Grande dá sinal que perante algo semelhante com o atual governo a cadeia de comando para pôr Portugal novamente nos eixos ia ser mesmo uma catástrofe sem precedentes.

A culpa política morrerá sempre solteira nesta tragédia se um nomeado pela ministra da administração interna for demitido mantendo-se esta no cargo quem o nomeou.

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Não desejo eventos naturais devastadores a ninguém, mas não deixa de ser irónico que o maior inimigo da estratégia global preventiva contra as alterações climáticas: Trump, logo a seguir a rasgar os acordos ambientais para defender o lóbi do petróleo, veja os dois Estados que mais contribuíram para a sua eleição a serem os mais devastados por furacões este verão, algo que se diz resultar das emissões com efeitos estufa. Até na Florida o Irma parece desviar-se para a costa mais favorável a Trump.

Infelizmente, também é verdade que as pessoas que mais vi sofrerem diretamente os efeitos do furacão no Texas são das classes mais pobres e não as do todo poderoso lóbi antiacordo de Paris. Pior, a ameaça de aumento dos preços do petróleo fruto da intempérie, apesar de poder favorecer a introdução de tecnologias limpas noutros países, vai em primeiro lugar aumentar rendimentos de muitas petrolíferas e rendibilizar a extração mais suja de hidrocarbonetos nos países mais ricos.

Contudo, parece mais injusta a perspetiva de que as maiores vítimas das alterações climáticas sejam precisamente os países que menos emissões têm e são mais pobres como o Bangladesh, que pouco contributo têm na teoria das alterações climáticas ao contrário do Texas.

Espero que o Irma não afete a Florida com a intensidade que ameaça, para bem das pessoas que ali vivem, muitas delas inocentes das tramoias de Trump e as outras porque não desejo mal a ninguém mesmo que aliadas deste adversário da proteção do ambiente, pois não gosto de uma natureza vingativa.

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Tendo em conta a capacidade dos recursos que a mãe Terra é capaz de produzir num ano e o consumo anual da Humanidade, a partir de hoje e até ao final de 2017 começamos a viver a crédito dos recursos que o Planeta tinha reservado para alimentar as próximas gerações. Somos uma geração que tira da boca dos filhos de amanhã para comermos hoje.

Infelizmente, a Terra não é como alguns economistas e políticos que aceitam o endividamento para alimentar o crescimento económico, mas tal como nesta ideia peregrina, a partir de um dado momento o equilíbrio do consumo excessivo quebra-se e muito do bem-estar desmorona-se… mas como qualquer um que defende a dívida para enganar os desequilíbrios do presente, pode-se dizer: ainda bem que não é hoje que sentimos esses efeitos!

… egoistamente quem vier a seguir que se aguente, infelizmente foi nisto que se tornou a civilização ocidental dita economicamente desenvolvida e o Ambiente é uma fábula para uns tantos profetas da desgraça (só que realistas).

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Durante vários anos recentes não havia vaga de calor em que os OCS não despejassem números de mortos por problemas vários associados ao calor. No ano passado mudou o Governo e o assunto parece ter sido esquecido. Este ano Pedrógão Grande centrou as atenções, mas será que terminaram as mortes pelo calor em Portugal ou agora não interessa levantar o problema? Quem está a escrutinar esta situação?

A questão é independente da tragédia dos fogos, mas suspeito que o silêncio se prende com outros interesses que não são altruístas, mas sim de defesa política. Espero estar enganado sobre uma possível existência onda de mortes devido ao calor silenciada, mas na eventualidade dela ter ocorrido de forma despercebida aqui fica a chamada de atenção…

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