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Posts Tagged ‘Finanças’

A Secretária Regional com a tutela dos transportes deixou claro que confia absolutamente na Administração da SATA e está certa que desta ouvirá as devidas explicações. Nem outra coisa seria de esperar, se há algo que a SATA nunca deixou de fazer foi de obedecer cega e acriticamente a todos desmandos do Governo dos Açores.

A explicação é por isso clara: a causa foi a subserviência à tutela política e esta minou totalmente a racionalidade da gestão empresarial do grupo SATA.

O pior é que isto não foi para assegurar o serviço público de transporte aéreo entre as ilhas dos Açores e destas ao exterior, antes pelo contrário, foi comprometendo-o a médio prazo este serviço para com loucuras obter dividendos partidários a curto-prazo.

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1.149 milhões de euros é quanto o Novo Banco vai pedir ao fundo do resolução para o Estado injetar nas suas dívidas, passados quatro anos e meio do seu colapso e de já ter sido privatizado.

Não haja dúvida, a banca é o sugador mais eficiente dos dinheiros públicos para fazer face às suas dificuldades e o maior sugador do suor do povo para tirar dividendos na sua gestão normal cujos lucros nunca beneficiam as pessoas. Não é preciso ser de esquerda para se perceber e ver isto.

Salgado disse, com razão, que havia outras soluções para os problemas do BES. O que ele não disse é que em todas as alternativas seria sempre o Povo a pagar e logicamente preferia uma em que os cidadãos vissem os dinheiros fruto dos seus impostos ser injetado no seu banco e ele a continuar a gozar o seu estatuto de homem sério sem ter de responder por tudo o que fez.

Houve pela primeira vez com o BES uma tentativa de encontrar uma via diferente para os banqueiros arcarem com as suas dívidas, só que, pelos vistos, a alta finança tem sabido dar a volta para continuar a ser sempre os que estão de baixo a pagar.

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Sem ovos não se fazem omoletes, Sócrates esvaziou de ovos o cofre do Estado e Passos, com imperfeições e sacrifício dos Portugueses, deixou a despensa com ovos para uma gestão futura de Portugal que Costa gere sem dar mérito a quem lhe deixou ovos, mas ainda faltam ovos para gastar no que precisamos e habituámo-nos a que os restantes europeus nos subsidiem, logo Costa pede que se criem novos impostos para toda a União Europeia subsidiar o seu Governo.

Marcelo foi claro, se cobrarmos mais impostos aos estrangeiros da União Europeia, eles dão-nos mais dinheiro.

Afinal Merkel e Bruxelas são mesmo nossos amigos, ao contrário do que se dizia, permitiram não só a Passos deixar que Costa tivesse algum dinheiro para fazer flores e o Presidente da República não teve pudor em mostrar que vivemos em grande parte à custa da União Europeia.

Mesmo assim, apesar da expansão económica global, que tem tido ótimos reflexos em Portugal, Costa não tem ainda para gastar tanto quanto precisa, não foi pela via do desprezo do endividamento, no que o elogio pela sua resistência ao que a sua esquerda queria empurrá-lo, e passou a chamar rigor à austeridade, esta consistiu de facto numa mudança de estilo: repor os cortes em vencimentos de um grupo de funcionários públicos, sou um beneficiário desta opção, colmatando o aumento da despesa do Estado com impostos indiretos a todos os Portugueses, cobrança que não aparecem na folha do IRS, nem na relação mensal da folha de salário.

Contudo, Portugal ainda precisa de mais dinheiro, pois desde 2011 não há obras públicas neste País, a face mais evidente da continuidade da austeridade em Costa, como já aumentou os impostos indiretos aos Portugueses para repor vencimentos, por isso muitos trabalhadores não conseguem ver as suas finanças mais folgadas, apesar de alguns destes receberem agora sem cortes, Costa vira-se agora para a exportação de propostas de impostos para que no saldo final todo um continente o subsidie… não deixa de ser uma excelente jogada política e até daria um excelente jeito a Portugal.

Agora denuncia que os sucessos económicos de Portugal no presente não são sustentáveis se o Governo de Costa não conseguir alguma forma de alcançar novas receitas… é que o País precisa mesmo de investimentos que estão cativos para camuflar que nem tudo está tão bem quanto se quer dizer.

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Não sei porquê, mas há uma prevalência para que o uso dos segredos ao abrigo da legislação na administração pública tenderem a favorecer os suspeitos de crime, tanto políticos como corrupto de outras áreas. Apesar da dureza coerciva de cobranças do fisco ao cidadão comum, o mesmo serve-se do segredo fiscal para dificultar investigações a potenciais grandes detentores de capital suspeitos de fugirem às suas obrigações se o pedido de dados vier do Ministério Público.

Na pressão que o Fisco faz ao cidadão comum e o acusa, este tem por norma de pagar primeiro e reclamar depois, mas mesmo quando os investigados do Ministério Público querem investigar suspeitos de fuga aos impostos quando alguém envia dinheiro para paraísos fiscais, aí o Fisco coloca-se do lado do provável criminoso sobre quem os crimes potencialmente serão de grande dimensão à escala de volume de dinheiro, enquanto o pobre Zé Povinho é considerado, por norma, por aquela autoridade como reles criminoso sem direito a se defender antes de pagar o exigido pela Autoridade Tributária. Uma vergonha que se baseia em leis perniciosas.

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Agora parece ter entrado em moda quando um governante parecer ter sido apanhado desmascarado em asneiras, este desculpar-se com um possível erro de perceção: primeiro foi Centeno, agora é Paulo Núncio. A mim só me importa que os assuntos fiquem devidamente esclarecidos, tanto num caso, como noutro e que no mais recente escândalo, se houve algum dinheiro em impostos não cobrado no momento que se procure ainda recuperá-lo, caso se perca, que os responsáveis sejam penalizados. Doa a quem doer.

Não aceito que se acumulem escândalos em paralelo para se irem branqueando entre si e suavizar os inquéritos entre adversários políticos, ameaçando atirar pedras às telhas de vidro para o outro lado partidário para com as suas reivindicações de investigações.

Ainda não percebi se os 10.000  milhões de euros passaram pelo crivo do fisco ou se apenas não foram parar ao portal das finanças, mas que é mesmo muito dinheiro para deixar alguma coisa por esclarecer, lá isso é.

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Foi com a tentativa de pôr os trabalhadores a pagar mais descendo o contributo da TSU dos empregadores que Passos chocou os Portugueses, agora no tempo de Costa o acordo da Concertação Social tem muito de semelhante: o menor aumento possível do salário mínimo nacional diminuindo o encargo das empresas, ou seja, de novo colocando os cidadãos com os seus impostos a pagar o crescimento do preço do trabalho de quem já ganha tão pouco.

Pode-se contestar que não é bem igual, na forma de facto não é, na essência é o mesmo, mas o marketing agora é melhor. Agora tira-se de uns empregados para dar a outros e quem emprega beneficia disso, antes tirava-se de uns sem se dar a ninguém e o empregador ficava beneficiado, para a grande maioria das pessoas vai dar no mesmo prejuízo e quem ganha são sobretudo os mesmos novamente.

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Depois da trapalhada com que o atual Primeiro-ministro se deixou enredar no caso da nomeação do Conselho de Administração da Caixa, prometendo o que não podia e não devia, como se em período de estado de graça não houvesse escrutínio que penalizasse os seus erros político e os parceiros pudessem engolir todos sapos que ele atirasse, eis que António Costa vai buscar um governante de dois executivos do PSD/CDS cuja fama de bom gestor financeiro é a imagem que deixou por onde passou.

A escolha deve também ter duas mensagens simbólicas: a importância de ter alguém com credibilidade para líder da Caixa e conhecimento dos meandros políticos à direita e das forças que dominam a moeda única; e um sinal à esquerda, neste caso o BE, para que quando esta deixar cair uma intenção importante da governação a alternativa do executivo é virar-se à direita para os parceiros sentirem que ficam a perder com rebeliões.

Para além das questões políticas na forma como Costa está a desatar este nó em que se embrulhou, o que desejo é que Paulo Macedo consiga de facto apagar os estragos que esta tempestade fez na imagem da Caixa e da estabilidade bancária em Portugal, para bem de todos os nós.

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Quando começou o procedimento de défice excessivo os partidos do anterior governo disseram que havia um erro que António Costa deveria lutar para repor a verdade pois o défice real do País em 2015 fora dentro dos limites sem BANIF, agora o INE refez os cálculos e corrigiu o valor para 2,98%. Foi evidente que ao atual Primeiro-ministro interessava manter a mentira com risco para Portugal para assim acusar Passos e Portas. Uma desonestidade política que não olha às consequências que poderiam prejudicar os Portugueses só para realçar o brilho dúbio da sua governação.

Não tenho complexo de reconhecer a legitimidade António Costa na solução governativa que protagoniza, dou inclusive o benefício da dúvida ao atual Governo, por considerar que não se deve do início começar a destruir um projeto antes deste provar o sucesso da sua teoria económica.

Sei que há muita demagogia no discurso dos sucessos da governação e também há críticas com pessimismo excessivo que não dificultam o sucesso do presente executivo.

Contudo não aceito que um Primeiro-ministro seja de tal forma politicamente desonesto que não lute para repor a verdade em benefício de Portugal só para deixar mal os adversários que integraram um anterior Governo, pondo assim em risco todo um País e o seu Povo. Há limites na luta política e haja decência e ética neste combate.

Afinal durante a gestão do anterior governo, que não decidiu pela resolução do Banif, Passos alcançou pela primeira vez em muitos anos um défice inferior aos 3% e alcançou o objetivo para não haver um procedimento de défice excessivo a Portugal, apesar de Costa ter deixado a ideia que esta meta não fora alcançada para daí tirar benefícios de imagem política de sucesso da sua gestão e esta atitude é inaceitável e digna de repúdio.

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Depois da montanha ter parido um rato no escândalo da fuga de informação da off shore do Panama, parece-me que por fazer mossa a quem dominava as comunicação social, eis que agora chegou o Bahamas leaks com nova fuga de informação de dinheiro em paraísos fiscais. Se antes ainda acreditei que pudesse resultar alguma higienização na corrupção financeira global e nacional, depois como a desilusão foi total, penso que este novo caso só serve para apagar o anterior e virá um próximo para apagar o atual e tudo ficar na mesma sujo.

A minha desilusão como o sistema em que vivemos, político e financeiro, tanto ao nível nacional, como internacional, continua em crescendo.

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Os dados estatísticos referentes ao desempenho orçamental do primeiro semestre de 2016 do Governo de António Costa são bons e ponto final.

Se houve ou não alguma cosmética, não sei. Se a situação resulta de uma contenção do investimento que o PS assumia ser necessária para relançar a economia e não fez, talvez seja verdade. Se a situação conseguida é fruto de um esforço que não se pode manter para disfarçar perigos no presente, é algo que todos os executivos fazem quando é politicamente conveniente à sua sobrevivência.

Que houve um aumento de impostos cobrados sem uma correspondência a um crescimento económico, então também é verdade quando se dizia que este executivo aumentava a carga fiscal e o mesmo negava, mas para o objetivo orçamental as coisas entretanto resultaram e há que reconhecer o facto.

Se o segundo semestre vai continuar a ser assim, para Portugal seria bom, se é o que vai acontecer é esperar para se saber, não vale ameaçar com fantasmas antes do tempo.

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