Feeds:
Artigos
Comentários

Posts Tagged ‘gestão’

Pelas fotos não desgosto da obra de arte “A Linha do Mar” implantada em Leça da Palmeira. O problema não está em esta valer ou não 300 mil euros, ser bonita ou feia para o cidadão comum e entendível ou não por este.

O problema é que foram dinheiros públicos e há um grupo em Portugal que gere este dinheiro do Povo em coisas que não são aceites pelo cidadão comum quando falta para o essencial a este.

O problema é que existe uma mentalidade no meio de certa esquerda e dos artistas lusos que olha para o Estado como este tendo obrigações de mecenato acima do Povo.

Nunca se deve coartar a criatividade artística mas o artista também deve ter consciência que muitos dos génios da arte viveram foi do mecenato privado e, quando da Igreja e dos Nobres, estes geriam dinheiro privado obtido por meios que felizmente deixaram de ser aceites após a revolução francesa em democracia.

Mesmo com o mecenato que suportava artistas em sociedades em que faltava o essencial ao Povo, muitos génios foram incompreendidos e mesmo com sucesso não ganhavam o mínimo. Mozart, Rembrandt, Caravaggio, Pessoa, etc. não cobraram fortunas ao Estado, nem morreram de bolsos cheios.

Em Portugal há quem se sinta génio, até pode ser, e pense que o Estado tem de sustentar a sua genialidade.

Mesmi assim, não é tolerável o vandalismo sobre qualquer património público ou privado.

Read Full Post »

Quando se diz que a nova assessora de imprensa da SATA vai ganhar 7 mil euros mensais que, a ser verdade, é um salário pornográfico e vai contra a dignidade dos Açorianos que pagam os seus impostos para esta empresa pública regional falida, pior ainda por prestar um mau serviço diário aos seus utilizadores e, ao mesmo tempo, se dá notícia que esta mesma SATA negoceia um pacote financeiro, é legítimo que a pergunta do título tenha sido feita.

A agravar ainda mais, quando continua no segredo dos deuses as negociações de venda da Azores Airlines do mesmo grupo à empresa de aviação islandesa  Loftleiðir-Icelandic cujos resultados demoram em ver a luz do dia, o que faz temer o pior em termos de defesa dos interesses dos Açores.

Contudo a verdade é que há décadas os governantes açorianos comportam-se como Donos Disto Tudo e o DDT só serve mesmo para envenenar o ambiente onde se mete…

Read Full Post »

Politicamente há muito que Paulo Menezes é um pau-mandando do Governo dos Açores na gestão da SATA, este há anos que só se faz disparates com a empresa apenas com objetivos de ganhos políticos de curto-prazo. Como consequência, em 2017 o grupo acumulou 41 milhões de euros de prejuízo, só que o Governo usa o seu pau-mandado como bode expiatório, substituindo-o apenas para disfarçar as suas responsabilidades políticas na interferência na empresa.

Não é que Paulo Menezes pela incapacidade de enfrentar o Governo, a falta de assumir mesmo o papel de gestor da empresa e ainda por se ter deixado manipular como testa-de-ferro dos inimigos do Faial não merecesse mesmo ser demitido, mas o meu protesto é  político. Esta demissão foi apenas para disfarçar a má gestão do Governo dos Açores pelas consequências da sua interferência na gestão do grupo SATA.

Quem deveria ser responsabilizado por este descalabro financeiro e tem as costas quentes pelo sistema político vigente, que o permite destruir a SATA e responsabilizar um pau-mandado, é o próprio Governo dos Açores.

Paulo Menezes no seio deste conflito de interesses politiqueiros do Governo dos Açores é a vítima onde parece que nem sua saúde resistiu ao embate. A verdade é que se tivesse sido um Homem com H grande, ele mesmo se teria demitido e tornado público os motivos reais deste descalabro, assim é apenas mais um medíocre pau-mandado que ficou pelo caminho sem honra nem glória devido às manipulações do poder político com recurso aos seus boys.

Espero ao menos que o caso sirva de lição a quem vai entrar agora com Presidente do Grupo SATA e que tenha a coragem de ver e servir o Faial com a atenção e justiça que esta ilha merece.

Read Full Post »

Quando surgiram os problemas financeiros do BPP, do BPN e do BES foi clara a má gestão privada destas instituições e os esquemas de interesses que levaram à falência destes bancos. Depois de nacionalizado o Banif, de se criar o Novo Banco com intervenção do Estado e da atual crise da Caixa Geral de Depósitos, que precisa de 4 mil milhões de euros, o mito da melhor gestão pública no setor bancário começou a cair por terra.

Aliás o maior problemas do BPI presentemente é de interferência da Europa e não uma crise de gestão bancária.

Não estou a desresponsabilizar os erros da gestão privada nos bancos, estou apenas a ficar preocupado com o facto de que na banca em Portugal, tanto no público, como no particular, o que é comum é a má gestão, os maus negócios, as dívidas e a necessidade de o Estado injetar dinheiro dos nossos impostos para tanta asneira do setor financeiro do País e por vezes subserviência aos interesses dos políticos em detrimento da política em favor do povo… 4.000.000,00 de euros para a Caixa é mesmo outro descalabro assustador!

Read Full Post »

Há décadas que existe um diferendo sobre a quem compete exploração dos recursos que se encontram no meio marinho das águas territoriais dos Açores, com uma extensão próxima de um milhão de quilómetros quadrados. A Região considerava que deveria ser competência sua e aprovou um diploma na ALRAA a definir esse modo de gestão. Lisboa assumia que o mar era território nacional e tinha uma visão precisamente contrária.

O agora cumbo do Tribunal Constitucional do diploma aprovado na ALRAA, que atribuía o direito exclusivo ao Açores, considerando que esta terá de ser uma gestão partilhada entre os poderes da Região e os Nacionais, é em simultâneo uma meia vitória para o Arquipélago, que assim alcança a possibilidade de ter um papel importante nesta extensa área potencialmente rica em recursos minerais, já que os piscatórios eram geridos sobretudo por pescadores e armadores particulares numa legislação sem polémicas especiais. Contudo, também não deixa de ser uma meia derrota, pois dada a incapacidade técnica de investigar e explorar os fundos marinhos apenas com os seus meios e dado o interesse de empresas internacionais em virem para os mares deste Arquipélago pesquisar massas minerais, o Governo Regional não poderá dispor deste espaço sem um entendimento com Lisboa, que seguramente nos casos de rendimentos quererá compartilhar também os lucros daí resultantes.

Assim, no futuro em vez de uma discussão estéril: o mar é apenas meu, os dois lados terão de dizer: é nosso. Uma decisão salomónica, resta saber se também, em termos de obrigações mais cedo ou tarde estas não terão de ser compartilhadas, já que a vigilância tem competido apenas ao Ministério da Defesa e sempre que se fala em comprar submarinos e vasos de guerra há logo quem proteste e os Açores descansa, apenas acusando Lisboa de não cumprir plenamente este papel. Mas no balanço para já os Açores parece-me que ficaram a ganhar em parte e muito provavelmente o papel do Departamento de Oceanografia e Pescas na Horta.

Read Full Post »

Portugal é um exemplo de como um Povo e um País não souberam olhar a longo-prazo, nem gerir a pujança do presente de modo a não comprometer o futuro Isto tem acontecido tanto com os Países (Portugal), como com cidades (veja-se o caso de Detroit), como com províncias (Terra Nova após a 2.ª guerra mundial) e com as grandes empresas, inclusive tecnológicas de conhecidas a título mundial e outras.

Na década passada dois monstros pareciam dominar os seus setores e ter um futuro promissor, mas erros de gestão fizeram com que na presente década sejam sombras do que já foram: a Nokia nos telemóveis mais comuns, onde cada jovem tinha de ter o seu como sinal de modernidade e de prestígio, sobrevive agora à sombra da Microsoft; e a Blackberry, a pioneira no campo da ideia dos smartphones, além dos milhares de postos de trabalho perdidos nos últimos tempos, luta pela sobrevivência e nem consegue arranjar parceiro, precisamente agora que os smartphones são reis no campo das telecomunicações móveis pessoais e afunda-se.

Confesso que pessoalmente me doem muito os casos de Portugal, onde vivo e sinto ser a minha nação, e o da Blackberry, construídos e gerados na minha região e cidade natal no Canada. Contudo, não deixam de ser exemplos para reflexão de que não basta aproveitar o presente para ter o futuro assegurado, nem as palavras dos bons oradores asseguram o futuro.

Read Full Post »