Politicamente há muito que Paulo Menezes é um pau-mandando do Governo dos Açores na gestão da SATA, este há anos que só se faz disparates com a empresa apenas com objetivos de ganhos políticos de curto-prazo. Como consequência, em 2017 o grupo acumulou 41 milhões de euros de prejuízo, só que o Governo usa o seu pau-mandado como bode expiatório, substituindo-o apenas para disfarçar as suas responsabilidades políticas na interferência na empresa.
Não é que Paulo Menezes pela incapacidade de enfrentar o Governo, a falta de assumir mesmo o papel de gestor da empresa e ainda por se ter deixado manipular como testa-de-ferro dos inimigos do Faial não merecesse mesmo ser demitido, mas o meu protesto é político. Esta demissão foi apenas para disfarçar a má gestão do Governo dos Açores pelas consequências da sua interferência na gestão do grupo SATA.
Quem deveria ser responsabilizado por este descalabro financeiro e tem as costas quentes pelo sistema político vigente, que o permite destruir a SATA e responsabilizar um pau-mandado, é o próprio Governo dos Açores.
Paulo Menezes no seio deste conflito de interesses politiqueiros do Governo dos Açores é a vítima onde parece que nem sua saúde resistiu ao embate. A verdade é que se tivesse sido um Homem com H grande, ele mesmo se teria demitido e tornado público os motivos reais deste descalabro, assim é apenas mais um medíocre pau-mandado que ficou pelo caminho sem honra nem glória devido às manipulações do poder político com recurso aos seus boys.
Espero ao menos que o caso sirva de lição a quem vai entrar agora com Presidente do Grupo SATA e que tenha a coragem de ver e servir o Faial com a atenção e justiça que esta ilha merece.
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