O ministro das finanças francês, Pierre Moscovici, declarou hoje que a França poderá reduzir o défice, sem austeridade e políticas de crescimento.
Acredito que a curto prazo tal objetivo pode ser conseguido, sobre a sustentabilidade do modelo a longo prazo já tenho dúvidas. Crescer até onde neste planeta realmente limitado, mas onde se instalou uma economia que pretende crescer ilimitadamente?
O que acontecerá à Europa se o modelo se demonstrar insustentável ou à França se se verificar o inverso?
Neste mundo mediático que gosta de resultados a curto prazo e raramente vê as consequências a longo prazo, as duas visões de ultrapassar a crise estão em confronto dentro da Europa, resta saber quem vencerá no fim…
Nao sei se o senhor Moscovici tem a soluçao milagre,ou se atende um milagre da parte da Virgem de Lourdes.Sabendo que a França é o pais que mais ajudas presta e dà em Europa,a nivel social a todos os residentes e nacionais com dificuldades de ordem varia,muito terà o senhor Moscovici de cortar no “tecido”,para que consiga talhar um fato que proteja a França da crise e nao imponha a auteridade aos franceses/as.Ojalà que o consiga,mas duvido muito,jà que como para citar apenas o exemplo,citarei o maior industrial de França,que é o que mais gente emprega e para o qual o senhor Moscovici trabalhou antes de abraçar a vida politica.O grupo PSA- Peugeot-Citroen,vem desde hà meses,destruindo e destruindo,despedindo e despedindo.Ainda hoje,anunciou mais recisoes de trezentos opererarios sazonais(interimers) e a nao substituiçao do pessoal fixo que atinja a reforma.A fabrica de Sochaux( a mais antiga,da marca Peugeot e aonde Moscovici trabalhou),anuncia igualmete a paralizaçao da fabrica por desemprego tecnico(baixa de vendas)um a dois dias por semana,e a recisao de contratos com empresas que algumas,dependiam quase na sua totalidade do grupo PSA,como é o caso se Treveste(mais trezentos postos de trabalho em risco de desaparecerem).Vamos esperar uns tempos mais e depois logo falaremos do senhor Moscovici,e se ele conseguio ou nao o que pretendia.
O propósito deste artigo foi mesmo despertar o assunto para acompanhar a evolução, é verdade que estamos à espera da segunda volta, pelo que pode ser mais promessa eleitoral… mas a ver vamos como acaba o caso