Há qualquer coisa de muito mau no domínio de César, só que não estranho.
Uma região onde o peso de setor público é enorme, onde o Governo tem segurado os seus funcionários e onde, ao contrário do Continente, foi evidente a entrada de mais gente em Secretarias Regionais, quer por concursos no último ano, quer por programas de apoio aos desempregados no corrente ano que disfarçariam o real aumento do desemprego nos Açores, uma Região onde César recusa a austeridade como em Lisboa, infelizmente é a Região onde se dá o maior aumento do desemprego do País e este aqui fica acima da média nacional.
Infelizmente, a política de César foi de visão de curto prazo sem salvaguardar o futuro: optou pela força do setor público na economia, mas sem a racionalidade que sustenta o planeamento central; e subsidiou o setor privado, sem critério que garantisse a competitividade deste, o motor da economia de mercado.
Assim, retirou a força que permitia a sustentabilidade dois modelos económicos e escolheu os louros de curto prazo de cada um e entregou o pior de ambos ao seu sucessor para gerir, lavando as mãos das suas culpas.
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