Os cortes aos salários e pensões mais elevadas só foi aceite pelo Tribunal Constitucional como medida transitória que até obrigava Passos a repor se continuasse a governar, mas Costa assumiu a reposição como um mérito pessoal seu ao anunciar as reposições, mas isto não era o fim da austeridade era uma imposição legal, mas ninguém soube denunciar a fraude, nem a direita, talvez porque a velocidade da proposta desta era mais lenta.
Depois das reposições Costa manteve os congelamentos salariais praticamente a todos , a não atualização de vencimentos até já vinha de Sócrates, e é uma forma de manter cortes salariais disfarçados, mas ninguém foi capaz de denunciar a fraude.
Agora ao fim de 10 anos e após uma década de congelamentos e de não progressões eis que Costa propõe aumentos muitos menores para a função pública onde considera apenas o último ano de inflação e o crescimento económico. Toda gente grita que é uma vergonha, e é, mas prova, sobretudo, crescimento anémico ao nível nacional e é a evidência de que a austeridade de Centeno sempre usou os salários da função pública, mas poucos em Portugal têm a coragem de chamar a isto a austeridade desta Governação. Além de ser a prova de que Portugal sempre tem vindo a recuar economicamente dentro da União Europeia apesar do propalado sucesso da Geringonça que apenas deu continuidade à perda de competitividade do nosso País.
No contexto Europeu, Portugal tem continuado sempre a perder para os restantes Estados desde que a troika saiu do nosso País.
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