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Posts Tagged ‘protestos’

Não acredito na isenção de jornalistas mesmo com todas as éticas profissionais e foi interessante ver como no início em certos noticiários as emoções transmitidas pelas reportagens deixavam transparecer a solidariedade para com os coletes amarelos quando estes protestavam já com violência, agora a saturação desta gente também já contaminou os noticiários e usam a frase oficial do governo francês como reconhecimento e qualificação dos coletes amarelos: “profissionais do distúrbio”.

Quem os ouviu e os ouve agora…

Eu pelo menos nunca nutri simpatia por tais profissionais, por muitas razões que pudessem ter para protestar nada justificava a destruição que provocavam.

Eles falam em povo como se o Presidente não tivesse sido eleito pelo povo e como se não houvesse um período de mandato para validar ou não o eleito.

Há ainda aqueles trabalhadores que viram os seus locais de trabalho serem destruídos por incêndios e pilhagem e nunca tiveram solidariedade dos jornalistas ao longo destes meses tal como tiveram os profissionais do distúrbio ou pelo menos eu nunca vi.

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Na época do mediatismo imediato, da notícia de última, dos diretos com vídeo através das redes sociais para a televisão, das coberturas com imagens ainda por editar e de flash-news, a RTP-Açores paga por cidadãos do Faial que hoje se manifestaram diante do Parlamento Regional a demonstrar o que não é um canal do arquipélago nem presta bom serviço público, dedicou à manifestação dos Faialenses ZERO segundos ao acontecimento no dia do evento.

Bem correu o repórter de imagem com a sua câmara para fora do local, ainda falava o líder da organização do evento, com certeza para conseguir atempadamente fazer chegar imagens de última hora ao telejornal que não valeu a pena, pois a censura do sistema não deixou passar um único segundo de imagens, nem sequer texto, no principal programa noticioso do canal público que oficialmente é regional mas na prática não é.

Um vergonha e aqui fica o meu protesto quando um canal público serve para apagar a realidade arquipelágica regional.

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Meu artigo de hoje no diário Incentivo:

SIM, EU VOU!

Os Faialenses foram surpreendidos nestes últimos dias pelo anúncio de nova redução do número de voos semanais da Azores Airlines entre a Horta e Lisboa já para o próximo verão IATA de 2018.

Pela calada, de novo, o Governo dos Açores – através do seu braço empresarial para os transportes aéreos: a SATA – fez mais um ataque ao Faial para dificultar o desenvolvimento económico desta ilha, sobretudo no turismo e na mobilidade dos Faialenses diretamente para o exterior da Região.

Do grupo de gente corajosa e apartidária que em 2016 organizou a maior manifestação de Faialenses, a reivindicar melhores condições nas acessibilidades do aeroporto da Horta, surgiu agora um novo apelo para outra manifestação dos Faialenses, a realizar no próximo dia 21, amanhã, pelas 18h30, em frente ao Parlamento dos Açores, contra este novo atentado ao Faial e para entregar outro manifesto reivindicativo para melhores acessibilidades ao Faial. Sim, eu quero ir e vou, se nenhum imprevisto de maior e alheio à minha vontade me impedir.

Sim, eu vou!… porque como Faialense não posso ficar calado, nem me esconder contra estes ataques ao desenvolvimento da ilha onde vivo. É preciso dizer a isto: Basta!

Sim, eu vou!… porque como cidadão solidário não posso deixar sozinhos aqueles que, nesta matéria, corajosamente, têm liderado a participação dos Faialenses na defesa dos interesses do Faial.

Sim, eu vou!… porque não posso deixar que com o meu comodismo situações destas tenham campo aberto para se alastrar com o meu conivente silêncio. É preciso gritar alto e na rua!

Sim, eu vou!… porque não tenho medo e muito menos posso pactuar com aqueles que no poder poderiam pensar que os Faialenses se intimidam a reivindicar aquilo a que têm direito.

Sim, eu vou!… porque quero protestar contra a maldade de a SATA martelar estatísticas para desvalorizar a rota Horta-Lisboa-Horta ou de disponibilizar voos à última hora para não encher e depois desculparem-se que a taxa de ocupação é baixa, quando bem sentimos que não há lugares disponíveis nas viagens programadas a tempo.

Sim, eu vou!… porque o pouco que foi conquistado desde 2016, a retoma e conclusão do projeto RISE no aeroporto da Horta, muito se deveu ao dinamismo mostrado com a manifestação dos Faialenses naquele ano.

Sim, eu vou!… porque muito ainda falta cumprir em termos do reivindicado pelos Faialenses em 2016, como a ampliação da pista do aeroporto da Horta e não me contento com manobras ainda inconsequentes que não levaram até agora a qualquer ação tendente a ampliar aquela infraestrutura.

Sim, eu vou!… porque é preciso e o Faial precisa de mim e de todos Faialenses para o defendermos.

Sim, eu vou!… e espero que o leitor, como Faialense, vá também, pelas razões que eu invoquei e muitas outras que com certeza também há ainda a juntar. Venha daí, sem medo, pelo Faial!

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O primeiro sinal de que a vitória de José Leonardo nas eleições autárquicas foi a vitória da estratégia da pequenez do Faial, do falar baixinho sem exigir muito ao Governo em São Miguel foi dado pelo diretor do Hospital da Horta. As críticas que este lançou à oposição acusando-os “de uma ambição desmedida” mostra que os males para esta ilha não vêm das infelizes palavras de José Gabriel Ávila comentador da RTP-Açores, vêm sim de quem é desta ilha tinha e continua a ter o poder na mão.

Alguém duvida que o diretor do Hospital da Horta teria um discurso mais manso para a oposição e menos subserviente às diretrizes do Governo Presidido em São Miguel se o resultado para a Câmara Municipal da Horta tivesse sido diferente?

Durante os últimos meses antes das eleições autárquicas estas ideias de acomodação e aceitação da pequenez do Faial defendidas por quem tutela setores nesta ilha estiveram a hibernar, mas os seus já começam a sair da toca com essas posturas subservientes como se leu no jornal Incentivo da passada quarta-feira.

Desejo que a estratégia de subserviência do Faial mude de facto, mas a acusação “de ambição desmedida” para quem reivindica algo mais para a nossa ilha em termos de saúde já voltou para cima de mesa e nem a nova velha Câmara Municipal eleita tomou posse ainda.

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Alagoa

Fizeram-me chegar protestos e fotos de que após a Semana do Mar o parque da Alagoa nunca mais foi o mesmo em termos de limpeza. O lixo não recolhido na primeira leva ficou lá plantado até agora, algum de usos íntimos que agora se expõem despudoradamente às pessoas que gostam de correr e passear com os perigos que tal implica.

Não sou utente do espaço, nem fui lá testemunhar, mas fica acima uma das fotos recebidas e não deixa de ser uma vergonha tal realidade numa cidade que no passado o seu Edil Municipal se orgulhava de ser uma das mais asseadas de Portugal.

Sim, eu sei que são sequelas da Semana do Mar por onde passaram muitos jovens e foram alguns deles que não tiveram cuidado, mas a Câmara Municipal ao promover momentos hedonistas como aqueles ali nas suas maiores festas da ilha também tem de obrigar-se a limpar a seguir um dos poucos espaços verdes dignos desse nome a seu cargo na Horta e com valências para outras atividades lúdicas, desporto e balneares.

ADENDA

Comunicaram-me que após este post o local foi limpo. Sinal que Mente Livre é uma voz ouvida e põe alguns a mexer. Ainda bem que foi limpo!

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Sim, reconheço, mesmo com desvios de aviões, ligações incómodas e sem o devido cuidado, esta situação passou das falhas habituais e não é a norma, mas pelo excessivo surrealismo, forma escolhida e queda de homem ao mar, é sem dúvida algo que irá ser divulgado e explorado pelos inimigos da rota da Horta, do destino Triângulo e até por outros a quem o destino Açores também é um parceiro concorrencial.

Demasiado mau, tão mau que só uma empresa aérea como o grupo SATA ou outras do terceiro mundo poderiam resolver os seus problemas com os seus passageiros deste modo… mas atenção: cada vez estou mais convencido que nada disto é inocente, só que a culpa não está nos trabalhadores do SATA, mas sim em gente que está acima deles e também conta com colaboracionistas disfarçados do Faial, infelizmente.

Pergunto, até quando isto será possível sem os devidos culpados serem penalizados a sério?

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Foi insultuoso ver no Parlamento dos Açores Vasco Cordeiro a  não se comprometer com nada da ampliação da pista da Horta e ainda responder, a um deputado do PSD eleito pelo Faial, de modo a colocar muitos Açorianos contra os Faialenses com a frase “e lamento que a sua posição seja a de querer os Açorianos a pagarem por um erro e por uma falha do partido que o senhor suporta“. Não questiono a acusação que tem razão de ser, mas é um insulto à inteligência o Presidente do Governo dos Açores escudar-se em erros do passado para o não corrigir. Contudo, o pior é mesmo o Presidente do Governo dos Açores tentar dividir o Povo deste Arquipélago perante uma justa reivindicação dos Faialenses.

Considero esta atitude uma afronta a todos os Faialenses, inclusive aos votantes  e eleitos pelo PS nesta ilha que dizem estar ao lado deste projeto, quando agora fica claro que Vasco Cordeiro desistiu de se envolver neste empreendimento e reivindicação do Faial e prefere apenas acusar o passado em vez de resolver a questão do aeroporto no presente.

É muito pouco dizer que levou o assunto ao atual Primeiro-ministro António Costa, deixando claro que ele Vasco Cordeiro fica de fora pois considera que agora o investimento seria um encargo para os Açorianos não Faialenses. Uma nojeira, uma baixeza senhor Presidente do Governo dos Açores, nunca me lembro de antes um líder máximo regional utilizar argumentos divisionista no Arquipélago que preside em relação a parcelas do Povo a que governa.

Agora, perante este lavar das mãos, o Presidente da Câmara da Horta fica sozinho neste momento em que dizia estar a reivindicar o projeto para o seu concelho, pois é claro que não tem a solidariedade do seu partido a nível Açores. Recordo-se que na reportagem não há um único elemento em que Vasco Cordeiro assuma, muito menos prove, que ele aquando da privatização fez então algum esforço perante Passos Coelho para salvaguardar aquilo que ele agora considera ter sido o tempo oportuno para o fazer. Mesmo assim Vasco Cordeiro não se compromete em corrigir também o seu erro e fica aqui o meu protesto perante esta sua atitude.

Nota: Reportagem sobre este assunto a partir do minuto 13 e 30 segundos do Telejornal da RTP-Açores.

 

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Já temia e alertei, se há culpas de serviços externos por demoras, a verdade é que um doente com cancro teme pelo facto da sua doença não estar a ser acompanhada por um especialista oncológico, algo que o Hospital da Horta deixou de ter e afeta agora a vida e a esperança de pacientes de várias ilhas dos Açores, nomeadamente Faial, Pico, São Jorge, Flores e Corvo

Fonte: Doente com cancro queixa-se de demora no atendimento (Vídeo) – Sociedade – RTP Açores – RTP

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Hoje, nos diretos na SIC-notícias, de um entrevistados lesado do Banif deduzia-se que um dos argumentos que os gestores de conta utilizaram para alguns clientes adquirirem certos produtos propostos pelo Banif foi o da segurança do banco, pois então o banco era um público na sequência da intervenção do Governo. Confesso, que me senti representado por esse lesado, pois a mesma ideia também foi passada a mim há poucos anos.

Sim, eu sei que o Banif intervencionado tinha ações privadas, mas o grande acionista poderoso de então era o Estado e foi uma decisão do Governo que prejudicou muitos dos que se sentiram confortados por então o seu banco ter capitais públicos e foi o atual Primeiro-ministro que deliberou entregar ao desbarato aquele que era a maior instituição financeira nas Regiões Autónomas a uma entidade espanhola em prejuízo de muitos Portugueses.

A Caixa foi outro banco público cujo estatuto a justiça está a investigar com a suspeita de ter sido uma peça ao serviço da corrupção e não dos Portugueses, mesmo assim, na guerrilha ideológica até parece que um setor público público é um garante de defesa dos direitos dos cidadãos… uma falácia sem dúvida, nem privado, nem público, garantem a defesa dos mais fracos na sociedade, sobretudo quando os interesses dos mais fortes estão em jogo.

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Foram centenas de pessoas que se concentraram defronte do Parlamento dos Açores para protestar contra o mau serviço que a SATA Internacional tem prestado aos Faialenses e exigir a melhoria das condições de operacionalidade do aeroporto da Horta, uma ação com uma dimensão como há décadas não se via nesta ilha, que tem vivido acomodada, apenas com resmungos tímidos e à boca pequena, enquanto os decisores políticos agem às claras contra ela impunemente.

Foi bom ver que ainda existem Faialenses que, mesmo trabalhando para o Governo dos Açores, não tiveram problemas em assumir o seu descontentamento perante o dono da SATA por este permitir que a situação se venha arrastando e degradando e tenha atingido as proporções que alcançaram este verão com cancelamentos sem evidentes razões meteorológicas no terreno e com um crescimento exponencial.

O PS tentou mais uma vez dividir os Faialenses e acusar o passado das atitudes que estão a acontecer no presente e deste modo apagar o mau tratamento com que a SATA está agora a tratar o Faial. Houve erros no passado que prejudicaram esta ilha e há que ter coragem de os assumir, mas tal não apaga o que está a acontecer hoje em dia e a luta é para que se corrijam erros atuais e não mantê-los com a desculpa do passado.

É verdade, diz-se hoje, a ANA foi privatizada e a Vinci é que deve ampliar a pista, só que enquanto foi pública nenhum Governo, independentemente da sua cor, cumpriu a promessa de assegurar as dimensões de segurança nos extremos da pista. O problema não foi a privatização, foi o incumprimento da promessa pelo poder público durante anos e anos.

É verdade que a TAP desistiu do Faial perto da sua privatização, só que o processo da sua privatização durou mais de uma década e foi implementado por todos os partidos que estiveram no Governo, o que agora se alterou significativamente foi o sistema de ligações aéreas dos Açores com gateways abertas à concorrência para São Miguel, criando-se condições diferentes para a Horta e nisto novamente todos os partidos que foram ou são poder tentam assumir os louros dos benefícios sentidos em Ponta Delgada, enquanto por cá se chuta para os outros os malefícios que a Horta passou a sentir.

Uma coisa é importante ficar clara: quem esteve na concentração ontem o que quer é a melhoria da operacionalidade do aeroporto da Horta e da situação nas ligações aéreas entre o Faial e o exterior sentidas no presente e não desculpas com o passado e acusações para manter a degradação que se tem assistido sem se resolver o problema. QUER-SE AÇÃO E NÃO POLITIQUICE PARTIDÁRIA!

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