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Posts Tagged ‘professores’

Rui Rio deixou o repto de o PS aprovar a cláusula de salvaguarda que estava na base da sua aprovação da contagem total do tempo congelado da carreira dos professores e que este chumbou para servir ao golpe de teatro de ameaça de demissão de António Costa.

Mário Nogueira apelou que os restantes partidos da geringonça deixassem contra a sua vontade passar esta cláusula para assegurar a aprovação da contagem de tempo nas condições do PSD.

Se o PS votar contra a cláusula mas a CDU não se opuser eis que a mesma passa à revelia de Costa, a dúvida é como o PSD agirá neste cenário.

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Não tenho elementos que justifiquem a conveniência da prova que estão a exigir aos professores. Compreendo os protestos dos docentes contra estes exames, mas há uma coisa que não percebo: as ações que prejudicam diretamente outros colegas que, discordando ou não, se sujeitaram ao exame.

Num País em que a justiça é lenta, em que se preparam concursos onde esta prova é tida em consideração  e onde potenciais candidatos não quiseram correr o risco de por protesto falta ao exame, considero incorreto que outros colegas por protesto os não deixem fazer calmamente as provas, lhes barrem as entradas às salas ou perturbem o ambiente no seio destas.

Eu se aceitasse mesmo que contrariado fazer uma exigência de uma autoridade sentir-me-ia altamente penalizado se fossem os meus colegas e me impedirem o cumprimento daquilo que pessoalmente decidira acatar.

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Não considero os professores uma classe privilegiada ou prejudicada face às novas regras de horário laboral ou de disponíveis dentro dos funcionários públicos, a lei é dura para todos os trabalhadores do Estado e eu também não gosto dela e sou diretamente tocado por ela.

Não considero que os professores têm direito a um tratamento diferenciado, nem de proteção diferente da dos outros setores que exercem funções públicas, uma coisas são mais desagradáveis para esta classe, outras melhores e num País onde tanto se fala de tratamento equitativo é lógico que as coisas duras também sejam extensivas a quem leciona.

Sei que se o governo não se tivesse deixado arrastar para a sua descredibilização política e capacidade técnica e tivesse implementado as reformas no início do seu mandato a sua margem de manobra seria bem diferente.

Agora reconheço o direito à contestação, às tentativas de negociação e aos esforços dos professores em tentarem minimizar a dureza das medidas impostas pelo governo, tal como reconheço que o executivo é refém da necessidade de conter despesas num Portugal falido na sequência da insustentabilidade do modelo económico que vem do passado.

Nesta luta e na greve aos exames os alunos são as grandes vítimas desta guerrilha e compreendo que os pais estejam indigandos por verem os seus filhos prejudicados neste confronto, mas reconheço que o governo e os professores estão ambos a usar os estudantes como escudos para a sua estratégia.

Como na maioria das guerrilhas, nenhuma das duas partes em confronto está isenta de todas as culpas, há aproveitamento de professores e do governo neste braço de ferro e embora ambos mostrem hipocritamente preocupações com os alunos, estes de facto são as únicas vítimas totalmente inocentes.

 

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