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Posts Tagged ‘desemprego’

Felizmente o desemprego continua a baixar, uma tendência que cobre todo Portugal. Mas, no Continente, onde a crise foi grande e é difícil o Estado disfarçar com programas ocupacionais, qualquer das suas regiões já tem menor desemprego que os 10% dos Açores. Pior só a Madeira, que faliu no final de João Jardim e fica-se pelos 11%. A média Nacional desceu para 8,8% e só não é melhor pelo mau desempenho das Autonomias neste tema, as piores taxas de desemprego do País. Algo de facto vai mail pelos Arquipélagos com governos próprios para os defender.

É verdade que o turismo deve ter muito a ver com a redução do desemprego, mas este começou a crescer nos últimos três anos e não foi só no Continente, pois também aconteceu nos Açores. O que se passa então nesta Região apesar de haver tanta gente a ser integrada no setor público com programas ocupacionais?

A Madeira ainda teve a crise da dívida como desculpa do atual governo, mas dizia-se que por cá a crise tinha passado ao largo dos Açores. Então porquê estarmos a ficar para trás?

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Há qualquer coisa de estranho quando saem estatísticas sobre a economia nacional, pois não batem coerentemente entre si, mas que são explicáveis nos Açores.

A economia em Portugal quase não cresce, o que pela lógica não gera empregos, mas o desemprego baixa significativamente. Então em que setores estão a ser gerados novos empregos?

Crescemos economicamente bem menos que a Europa, mas a indústria sobe mais do esta. Então onde está a haver decréscimo económico para anular o efeito desta subida?

Se há áreas que decrescem estas não podem ter muita mão de obra, mas devem ser muito significativas em termos de peso económico, pois pesam negativamente mais no crescimento da economia do que a indústria a crescer com certa força, só que tal diminuição económica não contribui para pesar no desemprego.

A dívida pública continua num crescendo e muitos dizem que cada vez mais insustentável, mas, de forma incoerente, os juros que refletem o risco da dívida pública a 10 anos continuam a baixar.

Ao nível Regional ao menos percebo que o desemprego baixe sem grande crescimento económico, basta pensar no peso dos programas ocupacionais e sem dúvida que o Turismo em São Miguel cresceu muito e deve estar a empregar muito mais gente agora, o que não compensa a crise que afeta as pescas e os laticínios, mas os pescadores e agricultores normalmente não vão para os centros de emprego pedir trabalhos, mas sim para as suas Direções Regionais solicitar subsídios para enfrentar a crise, isto explica muito bem as contradições nos Açores.

Todavia, no Continente há algo contraditório nos resultados estatísticos ou alguns destes refletem mal o que se está a passar no terreno ou então algo de estranho nestas contradições.

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O título do post resulta dos dados estatísticos do mês de março do INE, onde uma redução de 1200 postos de trabalho em Portugal aconteceu em simultâneo com a diminuição de 6600 desempregados no País.

Talvez não seja tão ilógico assim, houve provavelmente muito mais pessoas que se reformaram do que os postos de trabalho destruídos, deixando um nicho para a entrada de alguns desempregados, mas não deixa de ser um sinal que algo vai mal na economia portuguesa, isto excluindo ainda a tão propagada ideia no passado de que continua a haver emigração e desempregados de longa duração que deixam de estar contabilizadas no centros de emprego.

Há assim motivos para um sorriso amarelo com estes dados estatísticos que cada um vai utilizar de acordo com os seus interesses.

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Ontem saíram os dados estatísticos do desemprego para o terceiro trimestre deste ano para todo o País, tendo havido uma subida nos Açores face ao período anterior, enquanto a média nacional se manteve, mas curiosamente assistiu-se à forma como o PS-Açores escamoteia os dados e vários OCS da Região foram atrás do discurso político, mostrando como os jornalistas não confrontam os discursos dos políticos com os dados reais.

INEdesemprego

Efetivamente, no quadro pode-se ver que nos Açores no segundo trimestre do corrente ano o desemprego era de 11,3% tendo agora subido na Região para 12,1%, tal como dizem muitos jornais, o diário de notícias, ou o açoriano oriental. Todavia, para escamotear esta subida recente, o PS-Açores congratulou-se com a descida face há um ano atrás e vários OCS regionais foram atrás da cantiga enganadora, até ontem pasmei ao ao ficar com a ideia que a RTP-Açores no seu telejornal vendia forma de Berto Messias tratar os dados estatísticos, sem deixar claro que se tinha assistido a uma recente subida do desemprego nas ilhas.

Na verdade, também ainda não vi as forças de oposição nos Açores denunciarem esta situação e deixam que os Açorianos possam ser mal informados ou mesmo manipulados, inclusive por ocs considerados credíveis para informar.

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Um dia os jornais e os Portugueses denunciam que há médicos que devido a trabalho suplementar ganham salários milionários, no outro fazem parangonas nos jornais porque devido aos baixos salários do pessoal de saúde, médicos e enfermeiros emigram para outros Países, aliás existem mesmo notícias que informam que membros da União Europeia já cativam os estudantes de saúde para saírem de Portugal ainda nas Universidades.

Um dia grita-se em Portugal que os medicamentos estão demasiado caros no País, mas no outro denuncia-se o Governo por estar a negociar novos medicamentos para preços aceitáveis porque a vida não tem preço e por isso aqueles já deveriam estar disponíveis a qualquer preço.

Um dia usa-se as estatísticas para afirmar que Portugal vai no mau caminho pois o desemprego está a piorar, mas no dia em que as estatísticas informam que o desemprego está a melhorar, logo surge uma série de críticos a reformular os critérios da estatística porque as coisas não podem estar a melhorar.

É assim este Portugal crispado que está mal, mas com tanta contradição também começo a duvidar se este País merece  mesmo estar melhor…

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Certo que para alguns ficam desgostosos quando os dados estatísticos nacionais quando são bons, mas de facto tem havido uma tendência no último ano para o desemprego vir progressivamente a baixar que voltou a confirmar-se em junho de 2015.

Contudo, o primeiro gráfico da notícia baseado no INE evidencia que nos últimos dois anos se começou a ter um saldo positivo na criação de emprego em Portugal, mas agora existe menos população a trabalhar do que antes da crise.

emprego

Assim, comparando estas duas situações: taxa de desemprego a diminuir, emprego a crescer, mas menos pessoas a trabalhar do que antes, temos o sinal do efeito da emigração forçada que a crise teve neste domínio.

Agora é sempre preferível que se estejam a criar postos de trabalho pois isto é um sinal que de facto o pior já passou… se não cairmos noutras asneiradas que nos fizeram cair a crise.

Isto não invalida que se vejam só méritos de quem trabalhou para se chegar à situação atual ou que se tenha negar a realidade para só ver deméritos, pois de facto também houve erros e injustiças cometidos, é que a verdade não está apenas nos apoiantes ou nos detratores deste Governo, certo é que este herdou uma situação que nos podia ter levado ao descalabro que vimos na Gréciae muitos dos críticos não reconhecem isso.

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Sinto que é abusivo dizer-se que a crise é uma oportunidade, mas alguns, com ou sem crise, têm coragem para nas dificuldades e nos momentos difíceis arriscar e criar a sua oportunidade e isto é sinal de empreendedorismo.

Para muitos é normal protestar e desabafar que se está a criar uma geração bem formada para o desemprego ou para se perpetuar em estágios mal remunerados e sem garantias de longo-prazo, mas outros, com ou sem formação, criam o seu emprego ou condições para aumentar os seus rendimentos, são os empreendedores e vão em frente com sucesso.

No Faial é bem evidente que o setor privado está em esquelético, praticamente incapaz de absorver os jovens em termos de trabalho e as perspetivas são desanimadoras, enquanto o setor público está cheio de gente e a receber cada vez mais pessoas nos programas ocupacionais para desempregados que disfarçam a realidade da falta de trabalho e parecem ser a única possibilidade de rendimentos de curta-duração e mal remunerados para muitos nesta ilha.

Contudo, o jornal Tribuna da Ilhas apresenta hoje um exemplo de alguém que apostou em ser empreendedora e arriscou, não é caso único no Faial, a queijaria Morro talvez seja o mais conhecido, mas há outros.

A verdade é que esta empreendedora com a sua marca e site PUTU merece elogios e ser considerada um exemplo para muitos que esperam sem apostar ser a sua própria solução.

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Segundo o Diário dos Açores, apesar de apenas estarem inscritos nos centro de emprego 11.617 pessoas no Arquipélago, nas realidade o total de desempregados na Região, apurados no último trimestre terminado em dezembro, são cerca de 20.000 pessoas, a que se adicionam ainda quase 5000 desempregados que não constam na taxa de desemprego por estarem em programas ocupacionais.

Temos assim após 40 anos de autonomia, um total de cerca de 25 mil desempregados nos Açores e segundo o editorial do Incentivo de hoje, uma das justificações para a não necessidade de descida do IRC na Região prende-se com o pequeno impacte desta medidas pois as empresas privadas no Arquipélago já não apresentam lucro, sinal de que o setor está atrofiado e sem ânimo para crescer.

Terá sido para este miserabilismo económico de mão estendida à solidariedade a Lisboa e depois também a Bruxelas que os pais da atual autonomia criaram este modelo de Gestão Autónoma dos Açores pelos Açorianos que não nos tira da cauda de Portugal e da Europa?

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insolvência

Quem tem olhos para observar a realidade nas nossas ilhas, vê perfeitamente a crise que avassala o setor empresarial nos Açores nos últimos tempos. Infelizmente!

Esta situação tem-se refletido no desemprego que nos Açores cresceu mais do que no resto do País e se tornou na região onde esta taxa é a mais elevada a nível nacional.

Mais que o amor pela Região e pelo Cidadão ao colocar em programas ocupacionais já cerca de 2.500 pessoas, torna-se cada vez mais evidente no discurso político do Governo dos Açores, ao se preocupar tanto em se mostrar tão amigo dos desempregados, que o que está em causa é mesmo esconder o falhanço da economia Açoriana, onde cada vez mais empresas privadas vão à falência.

A bomba relógio é que estes programas têm uma duração com renovações de cerca de 2 anos no máximo e quando já não for possível mais renovar esta gente agora ocupada na administração pública não terá alternativa na privada que entretanto encolheu, o que vale a Sérgio Ávila e Vasco Cordeiro é que até lá já ocorreram as eleições Açorianas e como há muito descobri, o eleitor não se engana no que quer, mas deixa-se enganar com o que lhe escondem e estes programas escondem a dimensão da crise económica na Região que não sai do lugar das mais pobres da Europa, apesar de quase 40 anos de autonomia, dos quais os últimos vinte são socialistas.

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Felizmente e por um ano, um grupo de 45 faialenses desempregados vão estar ocupados na Câmara Municipal da Horta através do programa “Recuperar”, com possibilidade de renovação por mais um ano, à semelhança de outro programa onde já ali estão numa situação semelhante chamada “Fios”.

Infelizmente para os mesmos desempregados ocupados a sua situação laboral não está assegurada a longo prazo e nada mais são do que vítimas de um modelo económico que disfarça o desemprego atual com ocupações remuneradas por tempo limitado , mas sem futuro ou garantias e isto é fruto de um modelo político que destruiu a economia privada que criava e mantinha postos de trabalho.

Curiosamente, o Presidente da Câmara agradece ao Governo dos Açores por este tipo de programa que permite disfarçar a falta de emprego, o mesmo governo que foi carrasco ao interferir de tal forma mal na economia regional que destruiu os postos de trabalho na ilha fora da alçada pública, mas sem agir bem quando deixou sem pestanejar que a fábrica do peixe fechasse na Horta, quando asfixiou no passado a cooperativa até os agricultores desistirem da fileira do leite e parece que para nunca mais a ela voltarem, o mesmo executivo que se alegra com os espanhóis que vêm para cá perto pescar em vez de dinamizar a pesca aos Faialenses e ainda atraiu a rádio naval para Ponta Delgada para que morresse ainda mais o comércio local que assegurava algum emprego na Horta.

Curioso é o facto de que além da desculpa da emigração, o principal comentário socialista sobre redução da taxa de desemprego no Continente é o de criticar o Governo de Portugal pelo recurso às políticas ocupacionais que disfarçam a realidade mas não criam emprego. Aquilo que é um mal em Lisboa é uma virtude na Região.

Infelizmente a verdade é que os programas ocupacionais só disfarçam o problema no presente e podem torná-lo mais grave no futuro se forem um mecanismo para com dinheiros públicos assegurar emprego precário e se não forem acompanhados de estratégias de criação de postos de trabalho reais que venham a sustentar mais tarde a economia, caso contrário são bombas relógio com danos económicos catastróficos, tanto por cá, como pelo Continente e ao menos pelo Faial não vejo sinal de aparecimentos de novos empregos sustentáveis.

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