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Posts Tagged ‘ciência’

Foi com grande alegria que ouvi a RTP-Açores noticiar que o Hospital de Ponta Delgada desenvolveu um teste rápido de deteção da leptospirose, o que pode salvar muita gente nos Açores onde esta doença é endémica. Quem, como eu, viu familiares queridos saudáveis serem ceifados em poucos dias por falta de diagnóstico a tempo só pode regojizar-se. Acresce que o método pode exportar-se para outros Países que sofrem de igual risco.

Espero agora que o Serviço Regional de Saúde permita estender o método de análise ao máximo de ilhas dos Açores e o mais rapidamente possível. Até porque ficou explícito que além de rápido não era caro, para que assim mais nenhum Açoriano sinta a dor da perda de familiares e amigos saudáveis contaminados por esta bactéria, cuja infeção é facilmente tratável se detetada precocemente, mesmo que por vezes com sequelas duradouras, mas mortal se não tratada a tempo.

Aos que desenvolveram o novo método no Hospital do Divino Espírito Santo os meus parabéns e votos para que esta doença deixe de ser motivo de preocupação de tantos Açorianos.

 

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O diretor do DOP na última edição do Incentivo não poupa ninguém que esteja a contribuir para o sufoco daquele departamento da Universidade dos Açores: (1) a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), que tem cada vez menos dinheiro e isto resulta das opções do Governo de Lisboa de quem não se reconhece prioridade pela investigação científica; e (2) o Governo dos Açores que não paga os projetos requeridos àquela instituição, apesar deste executivo nunca assumir politicamente falhas nas suas ações e ainda dar a entender que em termos de finanças é um exemplo a seguir.

Efetivamente não deve ser fácil colocar a Horta como centro de investigação dos oceanos, quando na prática há desinteresse na investigação científica, quer disponibilizando menos dinheiro por parte de Lisboa ou não pagando por parte do Governo dos Açores.

Acredito que o DOP e o IMAR até podem dedicar-se mais a projetos que criem rendimentos para estas instituições como forma de reduzir a sua dependência de subsídios, mas também é verdade que não se pode passar de uma tradição sobretudo suportada por dinheiros públicos, para outra investigação essencialmente autossustentável e pior se esta tiver como credor uma entidade que não paga, como parece ser o Governo dos Açores.

Entretanto da União Europeia parecem soprar bons ventos, mas até que se façam sentir os seus efeitos, o DOP e o IMAR sufoca com riscos de ficar com danos irreversíveis.

Infelizmente os discursos de campanha sobre a Horta como centro de investigação, além de serem promessas para o futuro que não se sabe se valem mais do que isso, não resolvem o problema atual e ficou muito bem ao diretor deste pólo não se inibir e apontar sem pruridos partidários os dois dos maiores culpados pela tentativa de atrofiamento da sua equipa de investigadores: o FCT dependente do Governo de Lisboa e o Governo dos Açores, só não sei se os culpados não estão mesmo mal intencionados e à sucapa a tentam acabar com este centro de investigação, ao contrário dos seus discursos políticos em alta voz. Atenção dos Faialenses para este caso é precisa.

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