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Posts Tagged ‘Brasil’

Os que se regozijaram com o facto de Bolsonaro estar contaminado e a sofrer de alguns sintomas ligeiros de Covid-19, o homem que sempre desvalorizou a doença e a pandemia, esquecem-se que no caso de ele não passar por uma situação crítica como a de Boris Johnson esta infeção pode-lhe dar mais trunfos do que nunca para criticar todos os que defendem medidas duras para proteção da propagação da doença em detrimento da economia.

O homem que sempre disse que se fosse contaminado esta não seria mais do que um simples resfriado ou uma gripezinha pode de facto provar que consigo foi assim.

Assim, se for ligeiro o modo como ele atravessar esta doença, esta pode tornar-se num dos trunfos e ele usará isso quando falar da sua situação em particular como prova de tudo o que dissera antes.

Então veremos os seus adeptos mais fãs da sua estratégia, o Brasil mais dividido nesta guerrilha e temo que muito pior do que já está neste momento e Bolsonaro sairá reforçado politicamente perante os seus seguidores.

Sim, há a probabilidade de acontecer-lhe pior, mas pelas estatísticas face à idade estas são lhe favoráveis aos seus intentos em cerca de 80%. Já imaginaram isto?

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Seria incapaz de votar numa pessoa após as declarações avulsas terríveis, dementes, não democráticas e sem programa para o Pais como as de Bolsonaro. Só que se Haddad não tem imagem de corrupto, mostrou alguns princípios e até me parece mais confiável, os Brasileiros que não o rejeitam mas são contra a corrupção que a ele se amarra através do PT, confesso que a corrupção é tão terrífica que é capaz de em democracia levar ao desespero de pessoas votarem em alguém não democrata.

Uma coisa parece-me evidente, se Haddad vencesse depois desta campanha teria de derrotar a corrupção para a democracia também não implodir no Brasil, o que me parece muito difícil, só que não vejo mesmo nenhuma hipótese de Bolsonaro limpar as instituições do País que penso estarem fortemente minadas pela corrupção, por um conservadorismo doentio e Jair nunca fez nenhuma declaração racional que lhe mostrasse competência neste combate pelas liberdades e garantias dos cidadãos, apenas disse barbaridades.

Como não auguro nada de bom para este País, espero que Deus exista e tenha compaixão do Brasil.

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Deve a UE limitar o direito à greve a um grupo profissional específico como quer para os controladores aéreos? Por não ser uma lei generalista, a minha resposta é: Não. Pode a UE ou um Estado criar limitações à greve generalistas que impeçam o País ou o Continente de ficar refém de reivindicações de um grupo fulcral à organização pública?Aqui, a minha resposta é: Sim.

Efetivamente mesmo entre aqueles que falam de igualdade de tratamento das pessoas e das classes nunca deixaram de promover a desigualdade do poder reivindicativo em função da capacidade que determinados grupos profissionais ou setores têm de desestabilizar a organização socioeconómica de um País, região ou cidade. Transportes são um desses setores e os controladores aéreos efetivamente tendem a servir-se dessa possibilidade para terem uma estatuto económico e laboral muito mais favorável que a maioria do cidadão que trabalha também em prol do bem-comum.

Todos consideram normal que em democracia as forças-armadas e de segurança quando descontentes não devem agir de forma a vergar o Estado, viu-se as consequências do aproveitamento deste poder no estado do Espírito Santo no Brasil, tal como se está a ver o inverso na Venezuela onde as forças-armadas servem de braço de ferro para a musculatura de um Presidente de tendência ditatorial populista em controlar a liberdade de expressão e descontentamento mas que satisfaz os militares que assim asseguram o enviesamento da democracia.

A força do Estado de Direito está em não criar regras específicas para favorecer ou limitar uma classe ou setor, mas sim ser suficientemente impessoal, isenta e equitativa para assegurar que o poder de uma classe ou setor não se sobreponha a toda uma sociedade de uma Cidade, Região ou País. Mas também é verdade que este equilíbrio há muito que anda perdido na UE, em muitos países atuais e na onda global capitalista ultraliberal, o que não é menos perigoso que medidas legislativas particulares para um grupo em concreto.

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Começo já a pensar no que de importante transita para 2017. No Faial, o projeto da pista e as condições de acessibilidade são os dois maiores desafios, a SATA pode até pacificar os Faialenses nos cancelamentos antes das autárquicas, mas se as obras de ampliação não forem conseguidas de modo irreversível até outubro é porque nos atiraram foguetes de propaganda que se apagarão a seguir.

Na nossa ilha resta também saber o que se passará com o porto da Horta, faz-se obras necessárias para atender o que se espera desta infraestrutura ou apenas de fachada? Será que o edifício do quartel do Carmo não foi apenas outro evento de propaganda? Até ao momento não conheço qualquer anúncio de interessado no aproveitamento turístico do imóvel e, sobretudo, qual será o destino da Cooperativa CALF? temo que seja semelhante ao que se perspetiva para a SINAGA… vamos a ver o que nos reserva de facto 2017 para o Faial antes das eleições, o que não for conseguido até lá… esqueçam de alcançar nos tempos mais próximos!…

Ao nível dos Açores a crise no setor dos laticínios, com efeitos na fábrica da CALF no Faial, é sem dúvida um dos maiores desafios económicos regionais, podemos ter mais turistas e fazer folclore com o turismo, mas há que não esquecer os nossos agricultores que sempre foram a força produtiva do Arquipélago e não merecem ficar desesperados por incompetência das políticas regionais na defesa destas ilhas face aos interesses discutidos em Bruxelas. O desemprego nos Açores é outro desafio, é sem dúvida a maior operação de maquilhagem estatística do Governo de Vasco Cordeiro, só não sei se é sustentável manter tanta gente em programas ocupacionais ou simplesmente meter toda esta gente continuamente no emprego público.

Em termos nacionais dois aspetos me levantam maior curiosidade:

  • manter-se-á o sucesso da governação de António Costa? em 2016 quase não houve investimento público em Portugal (uma das maiores reivindicações do PS no passado), nem reforço financeiro da Caixa Geral de Depósitos e fez-se um perdão do défice, tudo para garantir um défice dentro dos limites, mas esta situação parece insustentável. Efetivamente foi o emprego em 2016 que melhor correu ao Governo sem grandes cosméticas.
  • continuará a CDU através do seu sindicato em paz social assistindo de bancada ao declínio da coligação nas sondagens enquanto o PS vai penetrando no seu eleitorado e no do BE? O PSD e o CDS resta-lhes esperar pois a sua capacidade interventiva está anulada pela geringonça e o desgaste do anterior executivo e de Passos Coelho.

Internacionalmente a grande incógnita é mesmo Trump e sua estratégia quando tiver de enfrentar a política real no terreno tanto internamente como internacionalmente, com o amigo dúbio Putin a aproveitar conquistar influência no globo e a China a crescer economicamente às custas do ocidente. Um risco que pode fazer mudar o futuro do planeta.

Também em termos internacionais a guerra na Síria, o coesão europeia, a questão humanitária dos refugiados e a saída do Brasil da sua crise socioeconómica são outros desafios enormes que podem marcar 2017.

Haverá mais, mas estes parecem-me ser mesmo os maiores desafios para o Faial, os Açores, Portugal e o Mundo em 2017.

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O que mais me surpreendeu em 2016 foi mesmo a derrota em outubro dos políticos do Faial que desculpavam estratégias que prejudicavam esta ilha. Destaco o à vontade com que desde então deram a volta ao seu discurso, passando até a criticar a administração da SATA e a reconhecer a importância de ampliação da pista da Horta como se em setembro nem tivessem rejeitado votos de protesto sobre os mesmos assuntos. Mas assumo ainda bem que juntaram a sua voz aos que falavam alto em defesa desta ilha. Espero apenas que não seja fogo de vista e que esta viragem dê frutos até outubro próximo. Ao nível do Porto da Horta já estes derrotados tem tido um discurso ambíguo e estão a desresponsabilizar o Governo dos Açores dos atentados que por ali se podem ainda praticar

Não sei até que ponto e por quanto tempo é sustentável financeiramente a estratégia do governo de António Costa, mas que, em termos de imagem da crise, a situação social e económica no final de 2016 parece muito mais apaziguada e com melhores perspetivas de ultrapassar as dificuldades sentidas que o pensado em final de 2015, há que reconhecê-lo. É verdade que os aspetos negativos aparecem esbatidos: nunca o investimento público foi tão baixo, apesar de ser uma das alavancas antes defendida pelos atuais governantes para a retoma, o crescimento ficou muito aquém do anunciado e a dívida pública e juros desta crescem paulatinamente e parecem bombas relógios que temo, também assumo. Agora que o desemprego baixou e isto estava entre o fundamental dos Portugueses, foi um objetivo bem conseguido. A obsessão pela redução do défice que era alvo de críticas aos anteriores governantes passou a ser o maior trunfo dos que agora ocupam o poder, uma mudança substancial e uma bandeira de sucesso, tal como a coesão da esquerda que se mostrou capaz de engolir sapos perante as dificuldades da realidade foi uma surpresa que garantiu uma estabilidade que se duvidava ser conseguida com os acordos da denominada geringonça. Assim, Costa está em alta e surpreendeu pela positiva.

Desportivamente a vitória de Portugal no euro 2016 foi sem dúvida a maior conquista do País e praticamente poucos acreditavam ser possível. A seleção nacional não brilhou nos vários jogos da corrida para a sua meta, mas no momento final arrancou e alcançou um feito que parecia impossível.

Internacionalmente a guerra na Síria e os refugiados pareciam ser os acontecimentos que maiores marcas deixariam em 2016, até que a vitória do Brexit fez mudar os holofotes da Europa para a necessidade de coesão entre os Estados da União e sem dúvida que Merkel e Bruxelas passaram a ser mais tolerantes com os países em dificuldades económicas, mas o que parece mesmo ser o maior fenómeno do ano foi a vitória eleitoral de Trump e, provavelmente, será este o evento que mais irá condicionar a política internacional do futuro próximo ou mesmo distante da Terra, tudo depende de como ele irá mudar a estratégia de enfrentar os problemas internos e externos dos Estados Unidos.

Claro, há outros acontecimentos marcantes, refiro aqui apenas: a chegada a Secretário-Geral das Nações Unidas de Guterres, mas sem dúvida que o prestígio é maior que a eficácia do cargo para este conseguir com eficácia que o mundo rume para uma política global mais justa e humana. Embora de outra índole, não me esqueço da destituição de Dilma Rousseff num Brasil que se afunda na fossa da corrupção que tudo suja, mas lamento que  Lula tenha aceite entrar para o Executivo de molde a deixar a ideia que era para fugir à justiça, mesmo que esta não pareça neste processo mais limpa que os restantes políticos, mas os heróis também devem saber marcar a diferença e ele neste ano não soube, mas este parece-me que é um fenómeno com maior efeitos apenas dentro do Brasil do que a nível Internacional.

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A crise económica e política dos últimos anos faz encaminhar o mundo para opções ideologicamente mais radicais. Se nos Estados Unidos o partido Democrata vê a força da esquerda radicalizar-se em Sanders, o partido Republicano esta encostado à extrema-direita pelo xenófobo e isolacionista Trump, que até já lidera sondagens nacionais. Em Espanha o Podemos, coligado com a Izquierda Unida, também começa a aparecer na preferência dos Espanhóis.

Na Áustria, a pátria de Hitler, foi por um unha negra que o povo não elegeu um presidente da extrema-direita, em França a ameaça de uma vitória Le Pen nas próximas presidenciais é real, o Brasil anda a ferro e fogo sem qualquer bom-senso na guerrilha política, a Venezuela é mesmo quase uma situação de guerra civil e de ditadura e o peso da extrema direita sente-se na União Europeia através da Hungria, Polónia e ameaças económicas do norte da Europa aos países endividados do  sul.

A continuar assim, qualquer dia não há diplomacia e política que controle este barril de pólvora… Hitler também chegou ao poder democraticamente… agora até a maior economia do mundo não está livre de eleger um radical colado à extrema direita e Putin não é um exemplo de democracia saudável ou seja a as maiores potências económicas e militares estão a cair em regimes de democracia muito frágil… para além da Primavera Árabe estar a levar para um inverno de horrores uma fração muito significativa de muçulmanos.

Este mundo está a ficar mesmo muito perigoso!

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Não sei se Lula é culpado ou não de atos de corrupção no Brasil pelos quais é investigado ou suspeito, agora ser convidado a aceitar um lugar de ministro para alcançar imunidade perante a investigação judicial é uma vergonha para a dignidade de um Governo e para esse político caso aceite.

Há um grupo de pessoas, que descobri existir tanto em Portugal como no Brasil, que classifica a corrupção de políticos de direita pior do que a corrupção de políticos de esquerda, que tem uma intolerância para com os do primeiro campo ideológico e uma benevolência para com os do segundo campo.

Corrupção é sempre suja, independentemente de quem corrompe ou é corrompido e das ideologias políticas dos envolvidos. Corrupção é sempre um aproveitamento pessoal em detrimento das regras coletivas, é sempre um sujar as mãos em benefício próprio perante o que a lei e a Justiça estipula, é sempre uma forma de alguém angariar valores que deveria estar distribuído por outros e resulta sempre em prejuízo de alguém de uma forma desleal.

Não há corrupção perdoável porque é feita por políticos que fizeram boas políticas sociais, nem há corrupção imperdoável porque foi feita por políticos que fizeram más políticas sociais. Medidas política e corrupção são coisas diferentes. A corrupção é um mal que mina as relações em sociedade, é sempre um mal em si próprio, independentemente dessa pessoa ter noutros casos agido bem.

Corrupção é sempre um atentado contra a dignidade e a confiança das pessoas, independentemente de quem a pratica e merece sempre o mesmo tratamento para ser erradicada da sociedade.

Não há corrupção menos má e é sempre indigno proteger um suspeito de corrupção.

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Apesar de alguns pensarem que o Estado injetar dinheiro na economia é uma receita milagrosa para o crescimento económico de um País, infelizmente, não é assim, e o Brasil com a sua política de esquerda de distribuição de dinheiro não salvou o País de uma recessão que vai desembocar num crise. Aliás, Portugal foi à falência precisamente depois do Governo PS ter levado ao extremo o investimento público. Gastando o que tinha e até o que esperava que as próximas gerações viessem a ter.

Sim, concordo com Keynes que aumentar o investimento público para sair de uma recessão pode, por vezes ser um boa receita para o fim de uma crise. O mal é quando um País se deixou sobre-endividar até chegar à crise, pois a partir daí não há saco de onde se tire dinheiro que não crie outro buraco mais grave. Talvez não seja este o caso do Brasil, que tem muitos recursos económicos, mas seguramente é o de Portugal e, por isto, sonhar com dinheiro público para sairmos da crise é uma utopia que muitos acreditam até outubro, mas a partir daí a desilusão será dolorosa para a grande maioria destes.

Estado que pensa dar o que não tem, a pedir vem e mais pobre fica e este é um mal Nacional. Este problema de Portugal está muito além de ser resolúvel com políticas fáceis de esquerda ou de direita e por isso não é numa ideologia de governo diferente que está a solução e o Brasil bem demonstra que populismos não impedem uma crise

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Portugal e as suas instituições podem ter muitos defeitos, mas não são diferentes do que se passa no resto do mundo.

Em Portugal, quando há um candidato no poder suspeito de corrupção ou mesmo com um processo de acusação a decorrer na justiça ou em torno da sua equipa, por norma isso não o faz perder eleições. Na Itália situações destas têm sido primeira página de todos os grandes jornais mundiais

No Brasil e Espanha passou a ser norma que a partir do número dois de uma equipa no poder haver um conjunto de elementos acusados de corrupção, mas ressalva-se sempre que o número um está inocente, não sabe de nada e até a seguir ganha eleições.

Na FIFA, foi meia equipa da direção acusada de corrupção, usou-se a técnica brasileira e espanhola de que o número um é de uma pureza tal que a corrupção circundou-o mas não lhe tocou. Até Putin deu um ar da sua graça a falar em defesa de Blatter e assim reforçar a inocência do Presidente da instituição. Deste modo não admira que Blatter seja a seguir reeleito.

Efetivamente, tanto na política, como no futebol, como em muitas outras instituições nada melhor que umas eleições para o eleitorado validar a corrupção… e depois ainda dizem mal dos eleitos e tentam sujar os que nada de suspeito existe contra eles usando o argumento de que são todos iguais…

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Interessante ver que desde a entrada de Lula da Silva na presidência do Brasil este passou a ser mostrado em Portugal como um modelo positivo para tudo: sucesso económico, progresso social e desenvolvimento. Isto ao contrário do que acontecera com o seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, que consolidou as finanças públicas e deixou uma folga para o seu sucessor esbanjar, pois é a gastar que a um  político brilha, um sinal claro do domínio da mentalidade populista que se instalou na sociedade.

Embora partindo de patamares de desenvolvimento humano e de justiça social muito piores que Portugal, mas com muitos mais recursos naturais e potencialidades económicas, a verdade é que Lula da Silva também teve medidas de louvar para reduzir a desigualdade social, só que, tal como por cá desde Cavaco Silva e bem ampliado por Sócrates, cedeu ao vício keynesiano de investimentos não reprodutivos e megalómanos para criar emprego e aumento do PIB e deixou-se cercar pela corrupção e esquemas mais ou menos sujos ou cobertos por leis tendenciosas que atraem oportunistas com proveito financeiro privado da política de enormes obras públicas e assim nasceu a candidatura à organização do Campeonato Mundial de Futebol.

Tal como em Portugal com o Euro2004, o Brasil optou por estádios a mais e maiores e aproveitou para fazer infraestruturas, só que o compadrio instalou-se e a bomba rebentou com Dilma Rousseff que na oposição semeara durante décadas a política da indignação e contestação apanhou-a no poder.

É muito provável que se não tivesse havido o Mundial de Futebol no Brasil não tivesse agora um melhor sistema de ensino, serviço de saúde ou rede de ação social, pois a economia teria crescido menos sem esta alavancagem, muitos dos postos de trabalho para construir estádios não teriam sido criados e não estaria previsto o afluxo de turistas e seleções que com o seu dinheiro, que tende a ser perspetivado em alta pelos organizadores, justificar a rentabilidade do investimento. Isto torna este modelo muito apelativo pelos efeitos positivos a curto prazo no emprego e no PIB e um período de receitas para o custear embora raramente se pense nas despesas de manutenção a seguir.

Na realidade nestas megalomanias os lucros tendem a ser menores e as despesas maiores e o saldo negativo, enquanto escolas, hospitais e centros de saúde não parecem como criadores de riquezas financeiras a curto e médio prazo mas apenas consumidores de fundos e a rentabilidade da educação só se faz sentir décadas depois quando o mandato do político já passou há décadas.

Uma economia sustentada, não pode pensar em megalomanias como investimento defendidas por alguns keynesianos, tal como não pode fundar-se em projetos cujos frutos positivos só ficam maduros décadas depois, tem de equilibrar-se disto com investimentos reprodutíveis a curto-prazo nas contas públicas para não serem deficitárias e o crescimento do bem-estar compatível com isto o que por norma o populismo não aceita. Infelizmente Portugal com pouco recursos foi vítima de todos os erros acima e ainda endividou-se em ppp.

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