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Posts Tagged ‘autárquicas’

Fui interpelado várias vezes por surpreendidos pelo CDS e o PSD se individualizarem na Assembleia Municipal da Horta. Digo: numa coligação é normal! Os dois concorreram juntos para eleger Presidentes, pois numa lista unida reforça-se a possibilidade de vitória. Individualizam-se depois, pois isso também reforça a capacidade de intervenção de cada um. Não cortaram relações, podem cooperar se para o Faial for conveniente e ter opiniões distintas se a identidade das partes também o considerar importante.

Também a nível nacional o PàF concorreu coligado, até foi grupo mais votado e na Assembleia da República individualizaram-se por grupos partidários. O mesmo acontece à décadas com a CDU que concorre sempre como uma coligação e no parlamento tem o grupo do PCP e d’Os Verdes e ninguém estranha que assim consigam ter quase o dobro do tempo de intervenção nos debates e nas cerimónias discursem sempre individualmente em vez de um único discurso mais curto que os dois separados.

Alguém pode contestar que no anterior mandato tal não aconteceu, é verdade, mas tanto o CDS, como o PPM tinham um único eleito, pelo que cada um não seria grupo, o que cria certas dificuldades específicas de participação nos trabalhos que podem ser melhor resolvidas mantendo a coligação. Agora também é verdade que mesmo quando falava o membro do CDS não havia a perceção nos ouvintes que era uma voz distinta da do PSD. Agora essa confusão deixou de existir.

O importante é que cada um, em coligação ou não, trabalhem o melhor possível em prol da ilha do Faial, sejam capazes de se coordenar e de cooperar quando necessário e conveniente para o concelho da Horta sem perder a identidade que os define individualmente como partidos e que estes princípios também orientem os restantes que concorrencialmente se apresentaram às eleições.

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Será coincidência que desde 1 de outubro já se viu voos que tinha deixado de ser redondos voltarem ser? Será por acaso que desde então já ficaram dezenas de alunos da secundária a dormir no aeroporto de Lisboa? Será coincidência que em setembro o serviço da Azores airlines quase não mereceu reparos e depois a insatisfação voltou? Uma coisa é certa, ninguém pode acusar que as reclamações agora surgem por eleitoralismo, será que se pode dizer o mesmo da acalmia verificada em setembro?

Quem mexia cordelinhos em setembro e não mexeu em defesa do Faial antes de depois do calor do período eleitoral das autárquicas?

Tantas questões que indiciam que quem está no poder desta ilha e Região está mais interessado em defender-se do que em defender os Faialenses, mas a ética e moral desta gente não é coisa que se deva questionar mas novamente estes sinais respondem por si.

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Foi com a mensagem em título para se aproveitar as eleições do próximo domingo como a grande oportunidade para haver uma mudança de atitude da Câmara Municipal da Horta em prol dos Faialenses que Carlos Ferreira deu o mote ao seu discurso na freguesia das Angústias perante uma enorme multidão de gente desta ilha. A partir de agora é consigo, mas eu quero Acreditar no Faial.

Carlos Ferreira, com um currículo profissional de excelência, já agraciado pelo bom desempenho nas suas funções com medalhas de mérito atribuídas pela Câmara Municipal da Horta, passando pelo Governo da República e até à Presidência da República é de facto a esperança para que um cidadão independente nascido de gente humilde na Horta possa reunir as condições para mudar o Faial e a ilha sair deste marasmo em que caiu ao longo das últimas décadas.

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– Para mim vocês são todos iguais…Ah!… Mas não me lembro da Câmara da Horta ser governada por gente de outro partido além do atual!

– Pois… para haver democracia não podem ser todos do mesmo partido, senão não podíamos escolher. Os senhores são necessários!

– Por mim são todos bem-vindos, já brindei o PS como estou a brindar os senhores e se vierem cá os comunistas, brindo-os da mesma maneira e o meu voto está escolhido.

Não haja dúvida, as campanhas eleitorais mostram que há muita gente merecedora de respeito cujo saber político com que trata quem se envolve civicamente na luta democrática dá força à pluralidade de ideias e mantém viva a democracia.

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O pavilhão das Angústias esgotou, anexou-se uma tenda que encheu e não couberam todos, foi preciso buscar mesas e cadeiras para dispersar mais gente em torno das zonas de serviço para receber e sentar a multidão de Faialenses que foi apoiar a mudança em curso por Carlos Ferreira e o desejo de se voltar a Acreditar no Faial. O fim dos subserviência a São Miguel está no ar, os Faialenses estão a perder o medo de quem os tem oprimido e espero que muitos mais Faialenses contribuam para a mudança no próximo dia 1 de outubro. Já somos muitos a apostar a mudança

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Primeira foto deste post da autoria de Souto Gonçalves.

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Após 28 anos com o mesmo partido na Câmara da Horta, com vícios de décadas e sem mudança, gostaria de ainda ver a Horta governada por gente diferente e não subserviente a São Miguel.

Pessoas com capacidade de liderança, sem medo, sem censurar jovens ou criticar jornais daquilo que são eles os culpados.

Queria um Presidente que fosse um líder e capaz de pôr ao seu lado os adversários para reforçar o poder reivindicativo do Faial, alguém que recuperasse do tempo já perdido e fizesse avançar o Faial no conjunto dos Açores. Queria um Presidente que pensasse bem os investimentos municipais para esta ilha e olhasse o campo tanto quanto a cidade.

Desejaria ver gente com coragem de estar ao pé dos Faialenses e sem medo de estar ao lado do seu povo como aconteceu cobardemente na manifestação de setembro 2016.

Preferia gente que não precisasse de perder eleições para só a seguir mostrar obra feita à pressa ou lançar projetos em série a menos de um mês das eleições como se eu fosse um parvo e não percebesse a maldade.

Mas respeitarei qualquer resultado das próximas autárquicas, a escolha é de todos e sempre fui um democrata convicto, continuarei a defender a minha ilha independentemente de quem ganhar com a minhas palavras e as minhas ideias, mas para já aposto na mudança Acreditar no Faial e em Carlos Ferreira.

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A  denúncia da descoberta ontem casual por um agente de viagens do Faial de que a partir do próximo mês de outubro a SATA ou Azores-Airlines iria deixar de voar preferencialmente entre a Horta e Lisboa de forma direta, optando por voos redondos com escala na Terceira em muitas ligações no próximo inverno é o último ataque da empresa do Governo dos Açores ao Faial. Saliento, feito pela calada e mantida em silêncio pelos seu representantes partidários nesta ilha.

Acredito que devido à data da denúncia antes das eleições ainda seja possível reverter esta situação, mas se não tivesse sido descoberta ontem, portanto ainda a tempo do protesto em voto seguramente seria demasiado tarde.

Também haveria a hipótese de haver uma combinação com o PS-Faial para mostrar que o Governo ainda o ouvia se tivessem protestado a tempo, só que nesta hipótese a descoberta pioneira foi de uma agência de viagens e tal arranjo ficou estragado.

Aliás era mesmo muito sujo e nem quero crer que a Câmara desceria tão baixo e permitisse que esta programação viesse à luz do dia abrindo o cenário em que a Horta era prejudicada, mas ficando a ideia no ar para os voos redondos no futuro colocada em cima da mesa, por muito que critique na sua inoperância e subserviência dos autarcas municipais nem penso que sejam capazes de descer tanto, o Governo do PS dos Açores é que deve mesmo ser muito mau e o protagonista deste ataque ao Faial.

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Meu artigo de ontem no diário Incentivo:

MILAGRES DAS DERROTAS DO PODER

Há quem diga: “todos os anos deveria haver eleições”, mas eu vi anos seguidos de eleições com a Horta sempre a ficar mais para trás. Aliás, a cada vitória do PS-Faial para os Açores, os vencedores logo diziam que os Faialenses tinham validado a sua estratégia e com este argumento nunca se corrigiram e o Faial foi sempre caindo mais depressa. As vitórias socialistas regionais e municipais na Horta só fizeram esta ilha perder importância nos Açores, até já há dados que nos comparam ao Corvo e foi este o resultado de anos de eleições com os mesmos no poder do Faial.

Só no ano passado quando pela primeira vez o PS local perdeu ao nível dos Açores algo mudou. A inesperada derrota do PS-Faial em outubro trouxe mais mudanças de atitude nos eleitos socialistas da Horta do que as suas anteriores vitórias municipais e regionais consecutivas. Uma derrota que causou autênticos milagres.

Na Assembleia Municipal até há um ano a norma era rejeitar qualquer protesto da oposição, desde então o entendimento do PS com os outros partidos aumentou e foram então possíveis mais consensos em torno do aeroporto e unanimidades a expressar descontentamentos pelos maus serviços da SATA. Um milagre claro para todos os que acompanham o trabalho deste órgão.

Em setembro de 2016, antes das últimas eleições, os Faialenses movidos por um grupo independente protestaram com uma afluência nunca vista em frente do Parlamento dos Açores pelo péssimo serviço que a SATA prestava ao Faial, reivindicaram a ampliação da pista do aeroporto e questionaram a continuidade do projeto RISE na Horta. Havia a união dos Faialenses em torno destas causas, mas olhando à volta faltava a generalidade dos eleitos socialistas desta ilha. Eles não se juntaram à gente desta terra, não estavam ali, não tinham nada a apresentar, nada para se associarem a nós Faialenses. Eles foram um grupo à parte dos Faialenses.

Mas logo a seguir à derrota: milagre! Acabou a timidez inicial de participar no abaixo-assinado sobre o aeroporto e felizmente começaram a aderir à causa dos Faialenses e até o Presidente da Câmara teve a iniciativa pública de criar o grupo de trabalho para se estudar a ampliação da pista.

Em novembro até elogiei esta mudança de atitude, mas escrevi sobre o estudo “Assim, só vendo a tempo resultados práticos consequentes e que tornem irreversível o atendimento da pretensão dos Faialenses, este anúncio se prova credível e para isso o Presidente da Câmara tem menos de um ano para mostrar…”. A seguir a conduta do Presidente não foi sempre de louvar. Por medo, em vez de unir todo o elenco camarário à sua volta para ter mais força reivindicativa conjunta com a oposição, preferiu ir sozinho levar as conclusões do estudo ao Governo da República, ao dos Açores e à ANA. Assim só se enfraqueceu e como não expôs quem tinha poder aos olhos das restantes forças políticas deu azo para que o Governo, o Presidente dos Açores e a ANA não se comprometeram com nada. Estes remeteram-se ao silêncio o que, tacitamente, é um não-compromisso e isto é por culpa de José Leonardo. Um verdadeiro líder não agia sozinho, sabe levar os seus adversários seguros a si. Infelizmente o Presidente nem nisto soube agir como líder, teve medo e falhou. Agora nem pode repartir as culpas pois desprezou os aliados que o reforçariam nesta causa e quem saiu prejudicado foi a ampliação do aeroporto e os Faialenses.

O medo não é bom conselheiro e foi o medo de nova derrota do PS que forçou a outros pretensos milagres feitos à pressa. Pressa que impediu eliminar defeitos graves que com bom senso e coragem seriam evitados. Assim, a obra acelerada e mal pensada junto à torre do Relógio ficaria bem feita e não teria tido tantas críticas técnicas e sem o medo a Câmara não teria censurado um cidadão por falar dela. Os líderes não mostram receio nem censuram, só os fracos usam esta estratégia.

Foi a ânsia que levou a Câmara a dizer que havia Faialenses que já se poderiam ligar à rede de esgotos, isto apesar das obras de saneamento já terem décadas de atraso e a Horta ter perdido milhões em fundos comunitários para isso. Mesmo assim é ainda tecnicamente inviável a ligação anunciada por falta de construção da estação de tratamento de águas residuais. Bons líderes não caem nas suas próprias armadilhas e expõem-se assim às suas inverdades.

Gostaria de ver a Horta governada por gente diferente, com capacidade de liderança, sem medo, sem censurar jovens ou criticar jornais e sem as fragilidades da Câmara dos últimos anos. Queria um Presidente que pensasse bem os seus investimentos. Um líder capaz de pôr ao seu lado os adversários para reforçar o poder reivindicativo do Faial, alguém que recuperasse do tempo já perdido e fizesse avançar o Faial no conjunto dos Açores. Desejaria ver gente não comprometida com a subserviência a S. Miguel, com coragem de estar ao pé dos Faialenses sem faltar como na manifestação de 2016. Gente que não precisasse de perder eleições para só a seguir mostrar obra feita à pressa. Mas respeitarei qualquer resultado das próximas autárquicas mas aposto na mudança.

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Meu artigo de hoje no diário Incentivo:

O QUE ERAM OS ANOS DE AUTÁRQUICAS NO FAIAL E O QUE É AGORA

Lembro-me bem do desfile de inaugurações que ocorria em ano de eleições autárquicas no Faial antigamente. Presidentes de Junta de Freguesia e da Câmara Municipal andavam então numa corrida de corta-fitas e de primeiras-pedras das obras resultantes do mandato que estavam a terminar. Era a forma de apresentar os frutos do seu trabalho aos Faialenses antes da ida às urnas.

Lembro-me também do desagrado das oposições com tanta inauguração e primeiras-pedras antes das eleições, pois os deixava sem discurso e assim tinham de se esforçar por apresentar ideias diferentes no seu programa em detrimento de apontar o que não fora feito.

Lembro-me, quando fui candidato à minha freguesia, me terem aconselhado que no meu programa eleitoral deveria constar o que pretendia, podia fazer e tivesse condições para arrancar ou concluir até ao final do mandato, pois os projetos repetidos para as autárquicas seguintes e não iniciados formavam a lista das promessas não cumpridas.

Era assim noutros tempos, outros modos de fazer política e onde o Faial ficava a ganhar com a exposição do trabalho realmente feito no terreno e à mostra dos Faialenses.

Depois isto começou lentamente a mudar, primeiro foi o discurso “the small is beautiful” ou “o pequeno é bonito”, para justificar a execução ou aceitação de projetos menores do que os anteriormente prometidos. Foi o início do tempo em que no desenvolvimento socioeconómico e infraestrutural o Faial começou a ficar para trás face a outras ilhas.

Após o sismo de 1998, houve autarcas a justificar o adiamento de projetos prometidos a esta terra, pois não queriam a ilha transformada em estaleiro e iniciou-se a fase onde as promessas para um mandato passaram a ter desculpas para não ser cumpridas e começou-se impunemente a repetir as mesmas propostas de 4 em 4 anos, atrasando-as mesmo décadas com desculpas esfarrapadas.

Esta degradação foi progressiva e o Faial foi ficando sempre para trás face a outras ilhas onde esta estratégia não pegava. Assim, não admira que no corrente ano de 2017 se veja a Câmara a apresentar novas versões de projetos antes prometidos, parecendo até novas promessas para o próximo mandato, mas que já se arrastam há anos e já foram comunicadas em anteriores autárquicas, repetindo a velha estratégia: dar a ideia de que é desta que vai ser. Só que a experiência mostra que no passado tal não levou a nada. É apenas o disfarce para a lista das promessas não cumpridas conforme me ensinaram antigamente e só se deixa enganar de novo quem quer.

Já perdi a conta às ideias e às versões dos projetos para a frente mar da Horta, mas esta nunca arrancou. Já não sei quantas vezes se disse o que se vai fazer para o Mercado Municipal, mas após tantos anos a obra nunca começou. Já mudou a quantidade e os locais de parques de estacionamento para o centro da cidade, umas vezes é a céu aberto, outras em silos de vários andares, só não surgiram os parques que de tempos a tempos se prometeram. Eis alguns de tantos exemplos.

Não me esqueço da prosápia com que nos tempos últimos se anunciou a primeira intervenção do saneamento básico da Horta, mas recordo-me bem quando, há mais de uma década atrás, na Assembleia Municipal a bancada a oposição propunha o faseamento deste trabalho para acelerar o seu arranque e o executivo avançar ao ritmo das suas possibilidades sem comprometer as finanças da Câmara. A sugestão foi criticada por não acreditarmos na capacidade anunciada do município, mas após tantos anos seguiram mesmo o velho conselho que então se deu, só não houve agora a humildade de assumir o atraso, nem a autoria da estratégia de fasear este investimento.

Este ano, reconheço, inauguraram bancos no jardim da República substituindo-os por outros iguais aos de antigamente, algo que não estava prometido nas últimas autárquicas, mas nem quero imaginar no que se diria há 20 ou 30 anos se um corta-fitas fosse para fazer uma correção de uma asneira de mau gosto e apenas voltar a repor algo igual ao que de bonito existia antes.

Há uma área que em todas as autárquicas vinha ao de cima: a rede de abastecimento de água; mas parece que no último mandato fizeram-se de facto investimentos que há muito foram sucessivamente adiados. Talvez fiquem corrigidas as disfunções do passado neste setor, mas com tantos outros adiamentos e tantas mais obras que não saíram do papel, virando apenas a projetos alterados reanunciados, não admira que o município tenha poupado dinheiro e diminuído as dívidas. Boa gestão era executarem-se as obras prometidas e ainda assim reduzir o endividamento.

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Felizmente e por um ano, um grupo de 45 faialenses desempregados vão estar ocupados na Câmara Municipal da Horta através do programa “Recuperar”, com possibilidade de renovação por mais um ano, à semelhança de outro programa onde já ali estão numa situação semelhante chamada “Fios”.

Infelizmente para os mesmos desempregados ocupados a sua situação laboral não está assegurada a longo prazo e nada mais são do que vítimas de um modelo económico que disfarça o desemprego atual com ocupações remuneradas por tempo limitado , mas sem futuro ou garantias e isto é fruto de um modelo político que destruiu a economia privada que criava e mantinha postos de trabalho.

Curiosamente, o Presidente da Câmara agradece ao Governo dos Açores por este tipo de programa que permite disfarçar a falta de emprego, o mesmo governo que foi carrasco ao interferir de tal forma mal na economia regional que destruiu os postos de trabalho na ilha fora da alçada pública, mas sem agir bem quando deixou sem pestanejar que a fábrica do peixe fechasse na Horta, quando asfixiou no passado a cooperativa até os agricultores desistirem da fileira do leite e parece que para nunca mais a ela voltarem, o mesmo executivo que se alegra com os espanhóis que vêm para cá perto pescar em vez de dinamizar a pesca aos Faialenses e ainda atraiu a rádio naval para Ponta Delgada para que morresse ainda mais o comércio local que assegurava algum emprego na Horta.

Curioso é o facto de que além da desculpa da emigração, o principal comentário socialista sobre redução da taxa de desemprego no Continente é o de criticar o Governo de Portugal pelo recurso às políticas ocupacionais que disfarçam a realidade mas não criam emprego. Aquilo que é um mal em Lisboa é uma virtude na Região.

Infelizmente a verdade é que os programas ocupacionais só disfarçam o problema no presente e podem torná-lo mais grave no futuro se forem um mecanismo para com dinheiros públicos assegurar emprego precário e se não forem acompanhados de estratégias de criação de postos de trabalho reais que venham a sustentar mais tarde a economia, caso contrário são bombas relógio com danos económicos catastróficos, tanto por cá, como pelo Continente e ao menos pelo Faial não vejo sinal de aparecimentos de novos empregos sustentáveis.

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