Agora com o caso de Reguengos de Monsaraz parece que Portugal acordou para a situação a que foram votados os idosos em lares. A verdade é que acuso o Governo e os Portugueses de pouco terem olhado para os mais velhos e ainda menos olharam para os idosos não institucionalizados.
Neste País só houve medidas para ostracizar idosos asilados e nem uma consistente para os que vivem em família. Houve para quem tinha crianças, o grupo de menor risco, mas nenhuma especifica para quem tinha velhos a seu cargo ou ativos em ambiente familiar, nem vi a sociedade olhar para isto.
Agora há mortalidade a mais não Covid e há risco a mais para idosos em lares e nas casas por onde estão distribuídos neste País e vejo duas explicações para isto:
- dava mais votos fechar escolas e creches para contentar um grupo profissional e casais novos, do que proteger de facto os mais vulneráveis a esta pandemia: os velhos, institucionalizados ou não.
- era bem mais fácil fechar instituições com crianças e serviços públicos e dava nas vistas do que de facto implementar medidas para proteger os idosos mantendo a sociedade a funcionar.
Infelizmente Portugal não foi o único, isto foi transversal à generalidade dos Estados democráticos no ocidente, agiram copiando-se uns aos outros sem corrigir o que estava mal… e insistem nos erros.
Pois é..
Eles não querem saber… se morrer mais um idoso é menos uma reforma que se paga, não lhes interessa isto.
É triste pensar assim, mas pronto…
Abraço
E uma causa que não rende muitos votos, pelo menos a longo prazo, os beneficiados tem elevada probabilidade de não puderem continuar a votar por muito tempo
Sim, de facto!
Abraço