Não há melhor sinal do desnorte da União Europeia que fechar as fronteiras ao exterior para se proteger o SARS-CoV-2, onde a taxa de contaminação ainda é baixa à exceção de 3 ou 4 países, enquanto mantém a circulação de pessoas dentro de portas, onde a taxa de contaminação e velocidade de propagação deste coronavírus é elevadíssima.
A UE vê o argueiro nos países terceiros e não vê a trave dentro de portas.
Verdade que não há condições para fechar as fronteiras à circulação de mercadorias, pois há muito que nenhum Estado-Membro é autossuficiente em todos os alimentos básicos e a economia não pode virar a zero, os soldados desta guerra têm de continuar no campo de batalha e a retaguarda de abastecimento ativo.
O Governo de Portugal nesta crise tem-se mostrado tão obediente às diretrizes da UE como os anteriores executivos, sem nenhum capacidade de liderança no enfrentar a Covid-19, vai de arraste e até dificultou os mais afoitos como os presidentes dos Governos das Regiões Autónomas.
Também não percebo esta falta de orientação desta “união”…
Numa situação em que devíamos estar “unidos” e em prol do mesmo, mas não…. está tudo em “cada um por si”… e, assim, não se combate correctamente.
Não faz sentido nenhum…
A continuar assim, é a prova provada de que a União Europeia não existe e não faz sentido continuarem a enganar as pessoas e mostrar isto apenas no papel…
No caso de Portugal, aumentar a rigidez… quem faltar às regras, que leve com mão bem pesada… Aos idosos e não só, apliquem multas pesadas para aqueles que faltarem ao respeito das autoridades.
Um espécie de “ditadura” controlada, numa situação em que o bem-estar do país é importante, não faz mal a ninguém.
Quando alguém for multado a sério, acho que o resto do povo irá aprender.