Quando Passos foi a eleições em 2015 choviam boas notícias sobre a economia Portuguesa, isto não apenas devido à gestão do seu Governo, mas porque se tinha entrado num período de expansão económica na Europa e por isso ganhou as eleições.
Costa apagou a memória das boas notícias de 2014/15, assumiu que do Governo anterior apenas tinha havido austeridade e conseguiu o fazer esquecer no povo, com ajuda de alguma OCS, que o crescimento económico vinha já do tempo de Passos.
O atual primeiro ministro não fez reformas, navegou na onda iniciada da expansão económica e assumiu todos os louros. Sim, com o aumento de impostos e cativações conseguiu apresentar boas contas públicas, mas o PS nunca teria aceitado a receita das cativações ao anterior executivo e sempre vociferou contra os impostos no tempo de Passos, contando então com Sindicatos que bem podiam obstaculizar a governação sem levar como agora acontece.
Se virmos o peso do turismo no crescimento económico resultado de uma promoção iniciada antes de Costa e se tirarmos o efeito da expansão económica europeia o brilho do atual governo teria sido bem mais fosco.
No horizonte desde o Brexit, passando pela guerra económica USA/China e a situação de regressão iniciada na Europa, os tempos que se seguem deverão ser de vacas magras, algo que Costa nunca teve de enfrentar, veremos muito provavelmente como o seu muito provável executivo irá navegar em maré desfavorável e se saberá ter sucesso na adversidade.
É com ventos desfavoráveis que se vê a qualidade do comandante do navio, e viu-se como o seu professor Sócrates se estripou quando chegou a crise. Como será com Costa?
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