Confesso ser totalmente indiferente que o SIRESP, hoje adquirido a 100% pelo Estado seja apenas público ou tenha uma comparticipação privada. Interessa-me apenas que funcione bem.
Não percebo o interesse de privados numa rede de emergência, mas eles lá sabiam, nem compreendo que o Estado tenha deixado o SIRESP nas mãos de privados. Agora sei, mesmo não desejando nenhuma catástrofe, em situação de crise o Governo vai deixar de ter o argumento de culpar os privados do incumprimento das suas obrigações de garantir a segurança das populações ao nível deste serviço de telecomunicações.
Se for a curto prazo e falhar algo, sabemos que o atual Primeiro-ministro chutará para a herança privada, mas daqui a uns tempos vai ser bem mais difícil desresponsabilizar-se como habitualmente costuma fazer quando o seu executivo falha.
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