É curioso que ao abrigo do sigilo bancário o Parlamento se veja amputado o relatório da auditoria à gestão da Caixa Ministério das Finanças dos nomes dos grandes devedores de milhões de euros, gente que se serviu do banco público em proveito próprio enquanto nós pagamos o desfalque.
Em paralelo, qualquer cidadão perde o direito de sigilo bancário para o ministério das finanças se ao longo de décadas alcançou mais de 50 mil euros em poupanças no banco, mesmo que tal tenha sido alcançado à custa de muito sacrifício pessoal, a pensar nas reformas miseráveis ou no receio de uma doença ter de recorrer a um hospital privado por o Estado não assegurar consultas e tratamento de saúde a muitos Portugueses em tempo útil, já que a estratégica de licenciaturas em saúde exporta médicos e enfermeiros para o Estrangeiro que têm sido pagos com o dinheiro do Povo e mais ninguém tenha de pagar por isso do seu bolso.
Para os que se serviram de milhões do banco público cujo buraco tivemos nós de pagar há o sigilo, mas os que pouparam e conseguiram escassas dezenas de milhares de euros são uns suspeitos e têm de ser expostos ao escrutínio da autoridade pública… é o sistema que temos em Portugal
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