Não sou economista para assumir a sustentabilidade financeira a longo-prazo da estratégica económica do atual Governo de Portugal. Mas há que reconhecer que o dado de 2.8% de crescimento do PIB no primeiro trimestre de 2017 é a cereja em cima do bolo de otimismo de António Costa. A única alavanca que ainda sustentava a crítica de que este executivo estava condenado ao fracasso.
Desde a redução do desemprego, diminuição do défice, aumento das exportações, até à redução dos juros da dívida iniciada nos últimos dois meses e agora o crescimento económico levam a concluir que em termos internos e pelo menos a curto-prazo este Governo está a conseguir o pleno das ambições que há muito de se desejava para Portugal.
Alguém poderá ainda falta tirar da classificação de lixo da dívida soberana dada pelas agências financeiras, mas a verdade é que esta é mais uma notação baseada em sentimentos e interesses da alta finança do que uma valorização honesta e desinteressada dos factos de quem controla o capitalismo selvagem global.
Espero que nada volte a trás pois estes resultados são bons para Portugal e os Portugueses e sei criticar o que está mal, mas não tenho preconceito para não elogiar os casos de sucesso de uma governação na qual não votei.
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