Quando começou o procedimento de défice excessivo os partidos do anterior governo disseram que havia um erro que António Costa deveria lutar para repor a verdade pois o défice real do País em 2015 fora dentro dos limites sem BANIF, agora o INE refez os cálculos e corrigiu o valor para 2,98%. Foi evidente que ao atual Primeiro-ministro interessava manter a mentira com risco para Portugal para assim acusar Passos e Portas. Uma desonestidade política que não olha às consequências que poderiam prejudicar os Portugueses só para realçar o brilho dúbio da sua governação.
Não tenho complexo de reconhecer a legitimidade António Costa na solução governativa que protagoniza, dou inclusive o benefício da dúvida ao atual Governo, por considerar que não se deve do início começar a destruir um projeto antes deste provar o sucesso da sua teoria económica.
Sei que há muita demagogia no discurso dos sucessos da governação e também há críticas com pessimismo excessivo que não dificultam o sucesso do presente executivo.
Contudo não aceito que um Primeiro-ministro seja de tal forma politicamente desonesto que não lute para repor a verdade em benefício de Portugal só para deixar mal os adversários que integraram um anterior Governo, pondo assim em risco todo um País e o seu Povo. Há limites na luta política e haja decência e ética neste combate.
Afinal durante a gestão do anterior governo, que não decidiu pela resolução do Banif, Passos alcançou pela primeira vez em muitos anos um défice inferior aos 3% e alcançou o objetivo para não haver um procedimento de défice excessivo a Portugal, apesar de Costa ter deixado a ideia que esta meta não fora alcançada para daí tirar benefícios de imagem política de sucesso da sua gestão e esta atitude é inaceitável e digna de repúdio.
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