Foto: Sapo
Este campeonato mostrou que no mundo do Futebol e no País da Liberdade, Igualdade e Fraternidade uns são mais iguais que outros, desde as arbitragens, até ao comportamento da organização, passando pelo próprio país anfitrião, viram-se discriminações que só não são mais faladas agora em Portugal porque contra muitos somos mesmo CAMPEÕES!
Em primeiro lugar destaco a sobranceria e chauvinismo dos Franceses, depois de criticarem a seleção e de a menosprezarem, entraram em campo já convencidos da vitória e agressivos fisicamente, a forma como lesionaram Cristiano Ronaldo sem ser marcada uma falta fala, não apenas da atitude dos azuis, mas também da arbitragem e o aplauso ao culpado no momento da sua substituição fala muito de ser de certos gauleses.
Três penaltis a favor de Portugal ficaram por marcar em várias partidas anteriores, um lapso é normal, três indicia muito da predisposição de um grupo de juízes face à nossa seleção. A nomeação de um árbitro italiano para arbitrar o jogo França-Alemanha logo a seguir aos germânicos eliminarem a esquadra azzurra e de um britânico para a final, mesmo após os lusitanos derrotarem a última equipa britânica, são indícios preocupantes da transparência e isenção da UEFA depois de todos os escândalos de corrupção em que se tem visto envolvida.
Infelizmente o mau perder, o chauvinismo e a sobranceria da França, também subiu ao nível oficial, pois foi evidente com a insistência da cor azul na torre Eiffel após a derrota dos bleus e do desprezo ao verde e vermelho a iluminar aquele monumento na noite de glória dos Portugueses. Isto não foi um ato inocente de um cidadão gaulês de rua com cabeça quente ou menos formação, faz parte da organização do Estado anfitrião e mostra a baixa atitude de um país que pode ser poderoso, mas é pequeno em humildade e de carácter baixo. Mas estou certo que há Franceses que não são assim.
Portugal não fez jogos brilhantes na maioria dos seus 90 minutos, mas foi unido e apoiado pela maioria dos lusitanos, cá e lá, mesmo contra alguns comentadores e técnicos sempre dispostos a desvalorizar quem está por cima. Uma lição de que um Povo e uma Equipa com humildade, coragem e unidos vale muito mais do que certas invejas, potências mundiais chauvinistas e organizações enviesadas… e se o nosso pequeno e humilde País também se unisse plenamente para enfrentar estes potentados e vencer a crise que vimos a atravessar há uns anos, em vez de apenas reclamar contra a injustiça dos poderosos, suponho que também daríamos outra lição à Europa, pois o Futebol é apenas um dos retratos de outras realidades políticas do mundo em que vivemos.
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