Quanto mais o tempo passa, melhor se vai desmascarando a estratégia de Costa e a sua semelhança com a do atual Governo.
Se Passos escolheu os funcionários públicos como meio fácil de controlar as despesas do Estado, tornando-os relativamente mais pobres do que eram face aos trabalhadores da privada. Costa já segue a mesma via, mas uma forma talvez mais constitucional, ou seja mais eficaz para o empobrecimento relativo deste grupo laboral.
Assim, Costa baixa a carga da TSU a quem está empregado na privada e mantém-na no setor público, por outras palavras: volta a atacar os funcionários mantendo-os relativamente mais pobres que os da privada, uma forma que disfarça no presente a diminuição relativa dos rendimentos disponíveis do setor público face aos da privada.
Não sei se está tecnicamente correto, apenas sei que é uma variante da mesma receita do atual Governo, uma espécie de genérico com outro nome da austeridade e com custos políticos menores a curto-prazo, mas ainda há quem pense que as coisas iriam mudar com Costa que até já foi admirador do Syriza… mas Tsipras também já falou de forma diferente e está a ser ainda mais austero que Passos.
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