Após 20 meses de diminuição progressiva do desemprego, este volta, infelizmente, a aumentar em outubro e novembro, segundo o INE este passou a ser de 13,9%.
Como sempre estes números dão oportunidade para todas as especulações: aqueles que diziam que a diminuição resultava do início do crescimento da economia terão algumas dificuldades em manter o discurso; os que diziam que o decréscimo era fruto da emigração verão que a contínua sangria dos portugueses não alivia a taxa dos desempregados; os que falavam que o aumento do poder de compra faria aumentar o emprego terão o problema de depois da reposição de certos cortes e aumento do salário mínimo tal não compensou em empregos; talvez os que fundamentavam com o esquemas de estágios profissionais tenham o melhor trunfo para a sua teoria – o período dos primeiros estágios começou a findar sem que novos postos de trabalho tenham sido criados.
A verdade é que, tal como noutros campo estatísticos, os números do desemprego têm dado para alimentar todas as teorias conforme o interesse político ou convicção de cada um e no meio das teoria quem se lixa é mesmo quem injustamente perdeu o emprego ou o que arduamente procura trabalho. Infelizmente!
Pois também há outro tipo de desempregados nas estatísticas, infelizmente para quem é forçado a pagar esse custo social.
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