António José Seguro transmite insegurança como líder político para gerir um País e nestes três anos limitou-se a dizer banalidades populistas sem nunca definir um programa estratégico de gestão nacional futura dentro das condicionantes e compromissos de um Portugal sem dinheiro que precisa de crédito e anda humilhantemente de mão estendida com tanta ou mais necessidade com que os portugueses pedem apoio ao erário público.
António Costa parece mais bem falante e em Lisboa fez alguns brilharetes com medidas de cosmética e alguma gestão financeira da capital, mas também não lhe ouvi anunciar uma ideia estratégica para Portugal, o único trunfo que lhe conheço é o de consubstanciar um sebastianismo para vencer as eleições com uma maioria mais folgada que o atual líder socialista.
Na guerra de sucessão entre os dois Antónios ainda nunca ouvi uma ideia nova para Portugal, seria interessante que neste conflito, em vez de discutirem capacidade de ganhar eleições, começassem também a esclarecer o que os distingue de facto em termos de propostas para gerir a curto e médio prazo este País de forma sustentada, que está de facto sem dinheiro, mas com défices orçamentais sucessivos, já que não aceitam cortes nas despesas.
Infelizmente, por norma o original é melhor que o sucedâneo, mas o verdadeiro Dom Sebastião levou Portugal à derrota militar, perda da soberania nacional e desmantelamento do império… o contemporâneo modelo sebastiânico francês já trouxe a maior desilusão política de sempre naquele País… questiono: o que nos poderá trazer diferente António Costa como governante para além da esperança eleitoral que Seguro não garante?
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